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  • 07/04/2015

    Jornalista, hoje a pauta é você!

    Chegou o 7 de abril, dia do jornalista e eu não poderia deixar passar em branco. São três anos comemorando esta data, desde que decidi entrar para o time.

    Como eu escolhi fazer jornalismo? Bem, eu não sei ao certo quando isso aconteceu na minha vida, mas me lembro do dia em que vistei a faculdade pela primeira vez e me apaixonei. Antes disso eu mal sabia da existência desse curso tão próximo de mim.

    Só sei que são três anos de muitas batalhas e também de infinitas mudanças. A começar por mim mesma que já não sou mais a mesma garota do terceiro ano do ensino médio. O jornalismo me abriu os olhos, me fez ver as coisas de outra maneira.

    Mesmo com algumas decepções e expectativas um pouco frustradas, aquela chama de quem quer mudar o mundo e trazer a paz mundial ainda não se apagou. Coisa de calouro, eu sei, mas não custa nada sonhar.

    Nós, jornalistas, temos dois dias no ano para comemorar a profissão, mas nenhum Doogle na página inicial do Google. Fica aqui o registro da minha indignação.
    Ser jornalista é ser obrigado a saber de tudo, mesmo sabendo um pouco de cada. Os amigos sempre acham que devemos ser uma enciclopédia ambulante. Não é assim.

    Jornalista deveria ser super-herói. Nós fazemos tantas coisas ao mesmo tempo, que você nem pode imaginar. Gostamos principalmente de desafiar o tempo e achar que sempre vai dar pra terminar tudo antes do deadline.

    Se a profissão é ingrata? Às vezes, mas tem lá suas vantagens. Nada como poder explicar a origem das informações com um simples: "tenho minhas fontes". Ou entrar em algum lugar super cobiçado com credencial de imprensa. Melhor ainda quando rola aquele lanchinho na faixa.

    Ser jornalista é passar de morador para visitante em casa. É ter sempre muitas histórias para contar e acabar não deixando o outro falar. É parecer um velho ranzinza antes de ser. Reparar em tudo, principalmente nos erros e criticá-los. Muito. Ainda mais se forem ortográficos.

    Enfim, ser jornalista é ser jornalista, 24 horas por dia e até mais se deixar.

    Parabéns para os colegas de profissão que compartilham desse mesmo gosto estranho que eu!

    18/03/2015

    Diário de bordo: visita à Tv Vanguarda

    Meu Deus que dia perfeito! Desculpa, mas era impossível começar este post de outra forma que não fosse essa. Nenhum dia nublado e esquisito foi capaz de atrapalhar algo. 

    Ok, vou explicar o motivo de tanta euforia: hoje, eu e minha turma da faculdade, visitamos a Tv Vanguarda de São José dos Campos. (Imagine agora, ao fundo, os efeitos especiais de fogos, aplausos e tudo de mais feliz que existir)

    Foi tudo fantástico. Nós chegamos na emissora por volta das 10 horas da manhã. Adivinhem só quem encontramos logo na entrada? Simplesmente o Boni, um dos sócios da filiada à Rede Globo. Ba-ba.

    Fomos recepcionados pelo repórter André Luís Rosa, que nos acompanhou, mostrando e explicando toda a redação, as ilhas de edição, o estúdio e o switcher, que é uma sala paralela ao estúdio, onde são realizados os cortes de câmera e controlado o que está no ar.
    Dentro do estúdio nós acompanhamos a jornalista Agda Queiroz gravando os VTS de utilidade pública, que vão ao ar durante a programação. Entre os takes (tomadas) ela aproveitava para contar um pouco sobre sua experiência.
    A visita pelos setores continuou e depois nós acompanhamos, ao vivo, do switcher, a apresentação do Link Vanguarda. Mas nesse meio tempo, encontramos com repórteres e apresentadores pelos corredores da emissora. O dia estava bem tranquilo na redação, coisa pouco comum.

    14/03/2015

    Papo de amiga: Minha experiência com jornalismo policial

    Todo o bate-papo esta semana com o repórter da Rádio Aparecida, Wilson Silvaston me deixou inspirada para contar também um pouquinho da minha primeira experiência com o jornalismo policial.

    Não me achem louca, mas eu adoro fazer isso. Não é questão de gostar da desgraça alheia, ou coisa do tipo. Parecemos, mas não somos carniceiros, hahahaha.

    Minha primeira experiência com rádio e com o calor do ao vivo, foi fazendo plantão policial e essa editoria ainda é frequente na minha vida, porém não mais diária.

    Não sei explicar ao certo o motivo do meu amor por jornalismo policial. Pode ser que seja pela linguagem que usamos, pela sequência de fatos, pela narrativa... Não sei ao certo, apenas posso afirmar que isso já estava em mim, em algum lugar.

    É um gosto um tanto quanto estranho, mas aposto que quem se envolver com isso, certamente irá gostar, principalmente em rádio. Cada dia uma história diferente, um personagem, uma ocorrência... Plantão policial é um gosto particularmente estranho que tenho.

    Existem riscos? Claro. O jornalismo em si já nos expõe demais, o policial então nem se fala. Por isso existe a ética, necessária em todas as ramificações da profissão, mas em especial nesta.
    Cada emissora adotará princípios diferentes. Uma vai querer que você descarte todos os jargões policiais, outra pedirá que mantenha alguns ou até mesmo que seja sensacionalista. E aí é necessário se adaptar.

    Mas também existem regras, como por exemplo, não citar o nome dos indivíduos. Você pode se dar mal. Há também alguns termos para tomar cuidado, principalmente ao falar sobre menores de idade. Daria para escrever um post inteiro sobre essas "regrinhas" então fica para uma próxima.


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