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  • 20/05/2014

    De ombudsman não tem nada

    Quem costuma ficar acordado até mais tarde já deve ter percebido que Otávio Mesquita estreou no SBT a pouco menos de um mês. O apresentador já acordou celebridades, cobriu festas e se aventurou em programas de auditório, tanto no SBT, quanto na Band. Era de se esperar que retornasse à "TV mais feliz do Brasil". O "Okay Pessoal" vai ao ar por volta das duas e meia da madrugada, logo após o Jornal do SBT, desde 28 de abril. 

    Até aí tudo bem, o problema é que o novo programa não passa de uma reformulação do antigo "Claquete", da Band. Com cenário mais caprichado, a produção enfeitou demais a embalagem e esqueceu=se do conteúdo. Pouco mudou do que já foi visto na outra emissora, falta um quê a mais. As matérias apresentadas são sempre ao velho estilo "sem noção" de ser. O programa tem a proposta de ser descontraído, moderno e com muita informação, mas só está seguindo a primeira linha.  



    Se tem mais uma coisa que pecou muito foi o quadro "Tábata, a mais abusada". Personagem do próprio apresentador, que já havia sido apresentada em outras edições, foi repaginada, mas parece ter perdido o glamour. Em sua versão original havia mais produção, melhor acabamento nos quesitos maquiagem, cabelo e figurino.

    A personagem que continua com a mesma voz se propõe a ser ombudsman da emissora, o que significa ser "representante do povo", com o papel de criticar a televisão, mas não é o que temos assistido nas exibições durante as madrugadas. Com piadas de péssimo gosto, falta roteiro para o quadro alavancar. O que a análise bizarra sobre as próprias fotos do Instagram tem a ver com o papel de ombusdman?

    Apesar de esse estilo descontraído ser característico de Otávio, chega uma hora que a coisa já não funciona mais e deixa a desejar, servindo apenas como remédio para a insônia quando não se tem outras opções na TV aberta. Um pouco mais de foco, inovação e elaboração de roteiro poderia mudar essa concepção clichê que o programa tem passado.

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