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  • 24/12/2013

    Crônica: Branco como a neve

    São dezenove horas e a mesa já está posta. Composta de taças meramente cristalinas, velas vermelhas, champagne sem álcool para os netinhos que gostam de brindar, arroz agridoce, panetones, pernil e doces para todos os gostos. Além de pratos para a família inteira que mal cabe à mesa.

    Flocos de neve imaginários e um calor real que só é amenizado pela tradicional chuva das festas de fim de ano. As luzes das árvores piscam ao ritmo de Jingle Bells.

    A criançada já não aguenta a ansiedade de abrir o embrulho barulhento para descobrir o que Papai Noel lhe deixou como recompensa do seu bom comportamento na escola, e em resposta da cartinha com caligrafia pouco legível, escrita pelo coração.


    Já é quase meia-noite, falta pouco. Gritos para lá, correria para cá e os fogos começam a iluminar a noite nublada de Natal. Os tios preparam o espumante e as namoradas, as taças. "Feliz Natal" vira o idioma daquele instante, acompanhado de abraços turbulentos e batidas nas costas. Sempre a mesma cena, vamos aos presentes.

    Perfumes, roupas, brinquedos e acessórios. Além do vermelho, do verde e das cores cintilantes, a véspera do dia 25 é invadida pelos sentimentos de esperança, renascimento, prosperidade e sobretudo o amor. A reunião da família, em volta da ceia, por mais simples que seja, é o momento de felicidade e do início dos planos para o novo ano que está batendo na porta.

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