Diga não ao seu relacionamento abusivo!

Não é de hoje que eu tenho vontade de trazer esse assunto aqui para o blog. Assunto o qual eu acabo já abordando lá no Instagram (@jornalistaaderiva). Mas sempre bom "formalizar" as coisas e mandar logo um textão pra quem precisa ler.

Sinceramente eu não sei nem por onde começar, guardei tanta coisa aqui dentro, mas o blog sempre foi o lugar onde ninguém podia me calar e, mesmo que indiretamente, meus sentimentos estiveram aqui presentes.

Bom, vamos lá!

Eu vivi um relacionamento abusivo. Silencioso. Difícil de ser notado. Para muitos, um mar de rosas, para mim, quase sempre só restavam espinhos. Por muito tempo eu realmente achei que aquilo era o suficiente, que era bom, que era o que eu merecia. Eu não havia tido outra experiência para comparar.

E assim muitas coisas aconteceram. Eu passei a viver a vida que o outro queria, reprimindo todo tipo de atitude, de comportamento, de sentimento... que você possa imaginar. Era a roupa que eu usava, os locais que eu frequentava, os amigos com quem tinha amizade, até mesmo os julgamento feitos sobre outras pessoas e situações.

Tudo isso sem perceber o que estava acontecendo, sem notar que havia alguém me manipulando se não por escolha, por já ter se tornado algo normal de acontecer. Mas aí um dia teve fim, eu chorei por uma semana, mas me levantei e decidir seguir o baile.

Outras experiências aconteceram, outras pessoas eu conheci, comecei a viver a vida como eu queria viver, até que fui pega novamente por essa força psicológica que eu nem consigo explicar.

Novamente acreditei que pessoas mudam, que coisas boas acontecem e me joguei de cara naquele mar turbulento que em pouco tempo eu já conseguia ver claramente o destino dessa aventura. E foi exatamente como o previsto.

Se eu quebrei a cara? Eu diria que não. Só foi a reafirmação de algo que só eu não via ou então não admitia para mim mesma. E acho que essa é realmente a parte mais difícil: encarar a realidade.

No final das contas eu sempre soube, eu sempre senti, mas não acreditava que estava acontecendo comigo, que era uma fase e que tudo iria passar e ficar bem. Algumas vezes até passava, mas depois tudo voltava e ainda pior.

Eu não me sinto arrependida, muito menos culpada. Claro que eu poderia ter me poupado de muitas coisas, mas acredito que existe um propósito em tudo e isso me fez crescer de uma maneira inexplicável. 

Porém, se hoje eu tenho a chance de escrever isso aqui, dividir isso com você que chegou até o final, foi porque eu sobrevivi e saí com danos psicológicos minúsculos. Mas outras mulheres não tem tanta "sorte" como eu tive. 

Hoje eu consigo falar abertamente com o mínimo de dor possível sobre esse assunto e, por isso, te convido a pensar o quão saudável é o seu relacionamento e se a resposta não for positiva, diga não você também ao seu relacionamento abusivo!

Outubro Rosa 2016 – #FazerOBemFazBem

Todo mês de outubro eu sempre faço um post especial sobre a prevenção do câncer de mama, mas ano passado acabou passando em branco, apesar de um ensaio fotográfico lindo que fiz com minhas amigas sobre o assunto. E mesmo que o mês esteja acabando, ainda dá tempo de falar sobre Outubro Rosa!

Este ano, me juntei ao blog Baú Hype na campanha #FazerOBemFazBem, para arrecadar doações de leite em pó e Sustagen para as mulheres que enfrentam o tratamento do câncer na Casa ATO (Apoio ao Tratamento Oncológico) de Guaratinguetá.

Mas por que esse tipo de doação?

Lenços, bonés, gorros e perucas eles já têm bastante porque as pessoas que passam pela Casa acabam deixando esse tipo de doação lá. Mas os gêneros alimentícios acabam muito rápido. Quem está em tratamento, infelizmente não consegue se alimentar direito, por isso, toma leite em pó com Sustagen que é de fácil ingestão e digestão. Explicado?

Como faz para doar?

Estamos sem postos de coleta, por isso as doações estão sendo recolhidas por mim e pelas 3 responsáveis pelo Baú Hype. Como não dá para buscar em todas as cidades do Vale do Paraíba, estamos nos concentrando entre Guará, Lorena, Aparecida e Roseira. Então, se você quiser contribuir com a campanha, entre em contato conosco pelas redes sociais do blog :)

Nossa campanha segue até o dia 31 de outubro, então ainda dá tempo de você participar, é muito importante!

Posts anteriores:

2013 - Outubro Rosa

2014 - Outubro Rosa + vídeo emocionante

Todas as fotos do ensaio estão disponíveis nesse link.

Papo de Amiga: Último ano da faculdade. E agora?

Oi pessoal, tudo bem? É hora daquele post meio nostálgico, pra pesar um pouquinho na mente e refletir. Se você também estiver no último ano da faculdade, garanto que vai se identificar. Se seus dias de universitário já se foram, você vai lembrar da sua época. E se essa fase ainda não chegou, já vai se preparando.

Caiu de paraquedas no #JàD?

Calma eu te explico. Se você ainda não sabe, eu faço jornalismo e em 2016 irei cursar o meu último ano na faculdade. Mais precisamente, estou no quarto ano (sétimo período de um total de oito). Tenho vários posts aqui no blog falando sobre o assunto, caso te interesse saber mais sobre o curso.

Tá Stephany, mas quais são as suas expectativas para o último ano?

As piores, hahaha! Brincadeira. Estou tentando me manter otimista e pedindo para anjos protetores de humanas, pra que dê tudo certo e eu não surte até a formatura. Mentira gente! Não é tão assim não. Eu pelo menos acho o meu curso super tranquilo e a faculdade também. Às vezes dá uma apertada por causa dos trabalhos, mas não é de deixar ninguém louco não.

E o TCC?

No vídeo da tag "Faculdade" eu já falei um pouquinho sobre isso. Ano passado, durante o primeiro semestre, tivemos uma aula meio que preparatória sobre o TCC (esqueci o nome da queridíssima matéria), e a avaliação final foi a entrega de um pré-projeto já pensando no trabalho que será desenvolvido agora no último ano. Entreguei ele junto com a Kels irmã que o Jor me deu. De lá para cá não paramos de pensar nisso e só fomos aprimorando a nossa ideia que já está sendo colocada em prática. Então vai ter TCC sim e vai ser um sucesso!

O que ficou do que já passou?

Saudade e até um certo arrependimento. Sempre fica aquela sensação de que poderia ter se dedicado mais, lido mais livros, explorado mais coisas e aproveitado mais de tudo. Nunca parece ter sido o suficiente, sabe? É aquele já conhecido sentimento de que podia ser diferente. O tempo de faculdade passa mais rápido do que se imagina. São incontáveis as experiências. Quando eu paro pra pensar que já faz tanto tempo que estava no ensino médio preocupada com o vestibular eu me sinto tão velha rs.

E agora?

Agora é só aproveitar ao máximo o último ano, sem perder o foco em realizar um TCC memorável, pra colocar o diploma na parede e se orgulhar para sempre. Como eu disse, o tempo passa voando e logo menos a colação já está batendo na porta. Faculdade é um momento incrível na vida da gente e sem dúvidas eu não me esquecerei das pessoas que cruzaram o meu caminho através do jornalismo. Nossa que clima de despedida fuén.

Para os calouros que estão iniciando a bordo dessa aventura agora, eu lhes desejo sorte. Que seja os melhores anos da vida de vocês e que cada momento seja especial o suficiente para não escapar da memória. Bem-vindos bixos e bixetes. E para os veterenos como eu: estamos juntos! Vai dar tudo certo para mim e para vocês!

Beijos e até a próxima :)

2016: De volta às origens

Olá pessoal, tudo bem?

Faz um tempo que uma enxurrada de dúvidas vem invadindo a minha mente. Algo que estava interrompendo a minha criatividade e consequentemente, a produção de conteúdo aqui para o blog. Então vamos lá, tentar explicar isso.

O ano que passou, foi um turbilhão de novidades no blog. No início de 2015 eu estava me sentido desmotivada em seguir com o #JàD por conta da falta de identidade visual e isso me fez ficar um pouco afastada, com menos posts novos e etc. Até que resolvi investir em um novo layout e depois de vários problemas com o Google, deu tudo certo e, em abril, nós ganhamos essa roupinha nova que foi super bem aceita e que me trouxe um up.

Até aí, ok. Comecei a produzir mais conteúdos, eram praticamente três posts por semana e estava muito contente com o desempenho de tudo. Mas para minha surpresa, o site que eu hospedava e montava as playlists saiu do ar e levou grande parte do nosso "acervo". Tudo bem, superei, mudei de servidor, mas ainda preciso recuperar alguns posts que ficaram desfalcados. Prometi para mim mesma que migraria todo o conteúdo perdido para o novo site, mas faltou foco e eu acabei não concluindo essa missão (projeto 2016!).

Com dois anos de blog, começou a faltar ideias para temas de playlist. Consequentemente, caiu um pouco a participação dos leitores na montagem delas e isso me desanimou e novo. Até que eu  acabei parando com esse tipo de post.

As crônicas foram um forte nessa época. Muita coisa acontecendo na minha vida pessoal e a inspiração estava bombando para escrevê-las. Aí vieram as férias de junho. Mais novidades e eu não conseguia me organizar para manter a periodicidade do blog. Superamos de novo essa fase e o nosso canal no Youtube ganhou vida novamente. Vários vídeos, desafios, tags e vlogs.

Essa foi uma fase que me animou bastante e que também trouxe muito resultado positivo. Mas no meio desse contexto, eu não percebi uma coisa: o #JàD havia perdido sua essência. Aquela lá do comecinho, de quando nosso layout era pobrezinho, de quando a gente ainda nem tinha logotipo, quem dirá uma tatuagem!

E ontem, assistindo ao vídeo de uma blogueira que eu já acompanho faz tempo e que já tive o prazer de conhecer pessoalmente, eu pude enxergar a raiz do problema e me identifiquei demais com a fase que a Jana também está passando.

Refleti que eu quero voltar a escrever minhas crônicas, montar minhas playlists com os leitores, ver algo legal na internet e vir até aqui conversar e compartilhar com vocês, assim como era no início. Sem pressão, somente leveza e espontaneidade. Claro que eu quero voltar a ter o compromisso de criar mais conteúdos e ter um certo cronograma de posts, mas quero voltar a fazer isso com aquela paixão e aquele calor que eu tinha muito mais antes.

Sei bem que este ano será um pouco mais difícil devido ao TCC da faculdade e tudo o mais, mas eu já estive em outras correrias da vida e mesmo assim consegui dar conta, então dessa vez não será diferente! Minha intenção não é vir até aqui reclamar das dificuldades, até porque sou muito grata a tudo o que aconteceu em 2015, pois foi um ano muito especial que sem dúvidas fez a diferença na nossa pequena história. Mas não havia outra maneira de começar 2016 que não fosse assim, de coração aberto para vocês. 

Voltaremos com as crônicas, com a playlist da semana, com o Rolou no #JàD e muito mais. E claro, continuamos com as dicas de reeducação alimentar da queridíssima Carol, que só veio para somar conosco.

Se você leu até aqui, muitíssimo obrigada! Eu conto agora com a sua participação nessa nova etapa do blog e dou total liberdade para que você, aqui nos comentários, ou nas redes sociais do #JàD, deixe sugestões de assuntos, temas de playlist e qualquer outra coisa que queira ver por aqui.

Muito, muito, muito obrigada por tudo sempre e até a próxima <3

Âncoras não são necessárias

Existe uma marinheira que costumava ficar com os pés firmes em terra. Ué?

Pois é!

Repare bem, pois o verbo foi conjugado no passado. É o mesmo que pensar em uma pipa que nunca sobe mais do que a altura do poste, nunca solta totalmente a linha do carretel. Um pássaro que conhece bem os ventos, mas nunca voou fora da grande gaiola.

De uns tempos pra cá, a marinheira resolveu realmente ir pro mar. E não é só porque ela está em águas distantes, navegando para terras desconhecidas, que está longe do céu. Pelo contrário. Tem explorado tanto os mares, que descobriu, outrora, um ponto onde existe o encontro perfeito, o lugar exato, a mágica mais linda de todas. Ela descobriu onde o céu toca o mar.

Descobriu tal maravilha olhando perto. Piscou pra cima dos ombros, atentou-se ao brilho da estrela e, de repente, viu! Nessa mesma localização, ela encontrou partes de um tesouro que há tempo estava perdido. Pérolas de autoestima, colares de permissão, anéis de liberdade e espelhos de amor próprio.

Pronto!

Dessa vez a marinheira está sonhadora, com a âncora trancada no convés do barco, pois entendera que navegar é preciso e viver muito mais! Boneca de coleção de miniaturas ficou apenas como metáfora. És livre, forte e capaz!

Permito, então, apenas que cante, quando o coração pulsar forte, quando ela lembrar da escritora que em terra firme ficou, para voar pelas copas das árvores, que “Atraquei nesse cais por amor demais!”.

Saiba que a autora desse texto usa essas sábias palavras da Mallu para expressar a gratidão pela sua existência.

Que esse fechamento de duas décadas continue assim, à deriva!

Crônica da mais maravilhosa: Geovana Mara

Pelo direito ao poder

Antes de surgir qualquer mimimi a respeito do conteúdo a seguir, gostaria de esclarecer que texto e imagem são frutos de uma pauta fotográfica desenvolvida e produzida pelos alunos da minha sala, na faculdade, para nossa matéria de Fotojornalismo.

“Empoderar”, como a própria palavra já sugere, é o ato da socialização do poder entre os cidadãos, a conquista da inclusão social por meio da conscientização. Desde que o movimento feminista ganhou força e mais adeptas, muito tem se usado a expressão “empoderamento feminino”.

Com a popularização das redes sociais e dos sites interativos e integrativos de informação, a ideologia do movimento feminista é amplamente difundida entre as internautas, ganhando vida além da rede e compondo debates que frequentam livremente tanto as mesas das famílias nos horários das refeições, quanto nas horas do intervalo nas mesas dos bares universitários.

O rotulo "feminismo" carrega em si um estigma, acumulado pela não diferenciação entre as ações de adeptas do ativismo feminista e da ideologia feminista. Aqui, é preciso fazer a divisão: ativistas, de qualquer ponto ideológico-político, buscam a defesa de sua causa através da militância. O ativismo é popularmente associado a atos rebeldes ou confrontadores pela sociedade destinatária do conteúdo midiático.

O “movimento feminista” é outra coisa: prega a igualdade entre os gêneros perante a sociedade. Feminismo não é o oposto do machismo. Feministas não defendem que mulheres são superiores aos homens. Feministas buscam o “empoderamento feminino” acima citado e a quebra de conceitos opressores à liberdade individual das mulheres.

Dentro do movimento há a chamada “sororidade”, pacto ético e político praticado no feminismo contemporâneo. Busca-se a irmandade entre as mulheres, não colocando umas contra outras, não estimulando a opressão, não criando disputas de “quem tem o melhor corpo”, “quem está melhor ou pior vestida”, “quem conquistará determinado homem”. Não há espaço para a rivalidade dentro da ideologia feminista. 

Isso é empoderar as mulheres: transmitir uma linha lógica de raciocínio que as mostrem que é possível escolher sobre suas vidas, livre da opressão de conceitos favoráveis à parcela masculina da sociedade, sem a represália de outras mulheres. Essa é uma das essências do feminismo.

Texto: Carolina Freire

Foto: Maria Carolina Moraes

O que houve com o amor? Campanha O Boticário

Quem vive nesse mundo de pessoas conectadas pela Internet, com certeza deve ter observado a polêmica que se criou em cima da campanha de Dia dos Namorados de O Boticário. O comercial veio destacando um fragrância unissex e mostrando casais gays e héteros presenteando seus companheiros.

A marca não é a primeira a apostar em peças publicitárias que envolvem a diversidade sexual. Outras marcas também já exploraram esse assunto. Mas o fato é que a empresa está sendo "apedrejada" nas redes, pela morte lenta do bom senso.

Antes que qualquer outra declaração, aperte o play e assista a campanha.

Agora assista o comercial de Dia das Mães, da companhia áerea Gol.

E agora me diz qual é o problema? O amor que existe entre essas pessoas? É esse o alvo de tanto "mimimi"? O vídeo de O Boticário chegou a ter o dobro de cliques em "não gostei", do que na opção oposta. Chegou a rolar campanhas nas redes sociais para acessar o vídeo e avaliá-lo negativamente. Entretanto, a situação atual é inversa, e a quantidade de "gostei" já chega a quase 250 mil cliques.

Pronunciamento de O Boticário
A empresa encaminhou a mesma declaração que está publicando em resposta a algumas postagens na internet:

"O Boticário acredita na beleza das relações, presente em toda sua comunicação. A proposta da campanha 'Casais', que estreou em TV aberta no dia 24 de maio, é abordar, com respeito e sensibilidade, a ressonância atual sobre as mais diferentes formas de amor? Independentemente de idade, raça, gênero ou orientação sexual - representadas pelo prazer em presentear a pessoa amada no Dia dos Namorados. O Boticário reitera, ainda, que valoriza a tolerância e respeita a diversidade de escolhas e pontos de vista."

Playlist #63: super mães

Oiii lindezas! Estamos aqui com mais uma playlist e dessa vez ela é mais do que especial. É a nossa playlist de dia das mães. Uma pequena homenagem à essas grandes mulheres.

Cada um que indicou uma música aqui para a nossa playlist pensou na mãezinha de alguma forma. Algumas são as favoritas, outras marcaram algum momento específico. Seja como for, mamães dos meu leitores à deriva, essa playlist é de vocês!

Gostaram? Quero ver todos compartilhando com as mamães no Facebook e comentando aqui se descobriram qual é a música de cada uma. Antecipadamente, um feliz dia das mães e obrigada pela paciência e pelo dom da vida. Aos papais que são papães, parabéns também! 

Um beijo cheio de carinho a cada mamãe que está lendo esse post <3

Doe sangue, doe vida

Olá pessoal, estamos de volta com mais um post aqui no blog.

Na semana passada eu tomei conhecimento da história de uma criança que estava internada, necessitando de doação de sangue, de um tipo específico. Logo, me comovi com a história e não pensei duas vez antes de compartilhar esse fato na página do blog. O resultado? Muita gente compartilhou e refletiu um pouco mais sobre a importância da doação.

Mas eu também percebi que surgiram algumas dúvidas sobre quem pode ou não doar sangue. Quais os requisitos e impedimentos. E, por isso, decidi vir até aqui falar um pouco mais sobre esse assunto que pode salvar vidas.

A começar pelos requisitos básicos, de acordo com o Ministério da Saúde:

• Estar em boas condições de saúde.
• Ter entre 16 e 69 anos, desde que a primeira doação tenha sido feita até 60 anos (menores de 18 anos precisam de autorização dos responsáveis).
• Pesar no mínimo 50kg.
• Estar descansado (ter dormido pelo menos 6 horas nas últimas 24 horas).
• Estar alimentado (evitar alimentação gordurosa nas 4 horas que antecedem a doação).
• Apresentar documento original com foto emitido por órgão oficial (Carteira de Identidade, Cartão de Identidade de Profissional Liberal, Carteira de Trabalho e Previdência Social).

Velozes e Furiosos 7: homenagem e sequência correta

Quem aí já foi ao cinema assistir Velozes e Furiosos 7? Desde a estreia o filme está fazendo muito sucesso, eu mesma já assisti duas vezes! 

E a continuação das gravações tem feito Vin Diesel se lembrar muito de Paul Walker, seu grande amigo e parceiro de cena, que morreu em um acidente de carro em novembro de 2013, na Califórnia.

Na noite do ultimo domingo (12), o ator comandou parte do MTV Movie Awards para apresentar o primeiro prêmio da noite, o de melhor atriz entregue à Shailene Woodley, pelo filme A Culpa É Das Estrelas, e acabou se emocionando ao subir ao palco.

“A última vez que estive nesse palco, foi com o meu irmãozinho”, disse Vin com um sorriso no rosto, antes de começar a cantar a música de Wiz Khalifa, See You Again, composta especialmente para homenagear o Paul na trilha sonora de Velozes e Furiosos 7.

A letra é realmente emocionante e fala de um reencontro futuro entre dois amigos e da amizade que não se acabará.

“Tem sido um longo dia sem você, meu amigo

E eu vou te contar tudo quando eu te ver de novo

Nós percorremos um longo caminho de onde começamos
Oh, e eu vou te contar tudo quando eu te ver de novo
Quando eu te ver de novo”

Agora veja esse trechinho, cantado por Vin Diesel durante a premiação:

E agora o clipe oficial da música See You Again:

Crônica: Eita menina insistente

Ainda existe doçura nela. Nem que seja apenas o sabor do gloss em sua boca ou do morango de um drink que descobriu ontem.

Ela já chorou, gritou e quis voltar atrás. Se arrependeu de coisas que não podem mais ser mudadas. 

Limpou o rosto para continuar a sorrir. Observou o céu e viu que ainda existe um motivo.

Tem mania de acreditar nas pessoas. De fazer planos e querer construir edifícios sob castelos de areia. Já disse à ela que não dá certo. Mas a garota é teimosa.

Mimada e até um pouco egoísta. Imperfeita e cheia de trejeitos. Mas quando quer muito algo, aí ela vai até o fim.

É apegada e um pouco carente. Não nasceu para viver sozinha. Precisa de uma companhia, nem que seja apenas um cobertor para se envolver.

Eita menina insistente. Se faz de forte para suportar os tombos que leva da vida. E continua a navegar.

No fundo ela só que viver num mundo, que talvez não exista na cabeça de quem não consegue sonhar.

Foto: Tumblr

Jornalista, hoje a pauta é você!

Chegou o 7 de abril, dia do jornalista e eu não poderia deixar passar em branco. São três anos comemorando esta data, desde que decidi entrar para o time.

Como eu escolhi fazer jornalismo? Bem, eu não sei ao certo quando isso aconteceu na minha vida, mas me lembro do dia em que vistei a faculdade pela primeira vez e me apaixonei. Antes disso eu mal sabia da existência desse curso tão próximo de mim.

Só sei que são três anos de muitas batalhas e também de infinitas mudanças. A começar por mim mesma que já não sou mais a mesma garota do terceiro ano do ensino médio. O jornalismo me abriu os olhos, me fez ver as coisas de outra maneira.

Mesmo com algumas decepções e expectativas um pouco frustradas, aquela chama de quem quer mudar o mundo e trazer a paz mundial ainda não se apagou. Coisa de calouro, eu sei, mas não custa nada sonhar.

Nós, jornalistas, temos dois dias no ano para comemorar a profissão, mas nenhum Doogle na página inicial do Google. Fica aqui o registro da minha indignação.

Ser jornalista é ser obrigado a saber de tudo, mesmo sabendo um pouco de cada. Os amigos sempre acham que devemos ser uma enciclopédia ambulante. Não é assim.

Jornalista deveria ser super-herói. Nós fazemos tantas coisas ao mesmo tempo, que você nem pode imaginar. Gostamos principalmente de desafiar o tempo e achar que sempre vai dar pra terminar tudo antes do deadline.

Se a profissão é ingrata? Às vezes, mas tem lá suas vantagens. Nada como poder explicar a origem das informações com um simples: "tenho minhas fontes". Ou entrar em algum lugar super cobiçado com credencial de imprensa. Melhor ainda quando rola aquele lanchinho na faixa.

Ser jornalista é passar de morador para visitante em casa. É ter sempre muitas histórias para contar e acabar não deixando o outro falar. É parecer um velho ranzinza antes de ser. Reparar em tudo, principalmente nos erros e criticá-los. Muito. Ainda mais se forem ortográficos.

Enfim, ser jornalista é ser jornalista, 24 horas por dia e até mais se deixar.

Parabéns para os colegas de profissão que compartilham desse mesmo gosto estranho que eu!

Crônica: Continue sorrindo

Um cochilo aqui, outro ali, corre para cá e também para lá. Tantas histórias já se desenrolaram.

O sorriso aparece discretamente no rosto e, sem que se espere, torna-se rotina. 

A gota de chuva que cai sob aquelas bochechas rosadas, queimadas pelo sol, realçam ainda mais o que já não se pode disfarçar.

É inevitável reparar o brilho que aquela menina traz em seus olhos. Talvez ela mesma não o enxergue completamente, mas está lá.

As dores de cabeça ficaram para trás. Primeiro a calmaria, depois a tempestade e agora já se pode notar o belo arco-íris que começa a se formar entre as montanhas.

Positividade, gratidão e inspiração. São os desejos do topo da lista.

Mas ela não está sozinha e busca dividir seus anseios com quem compartilha da mesma alegria. Juntos, registram em fotografias, separados, alguns vários minutos de uma ligação os une novamente.

E confirma presença no melhor evento da vida: o das conquistas. Uma a uma até acabarem as linhas.

Papo de amiga: Minha experiência com o Fies

Primeiramente, que calor é este? Meus dedos estão se fundindo com as teclas do notebook que está pegando fogo. Onde vamos parar?

Agora sobre o post de hoje... Sempre quis trazer um pouco da minha experiência com o Fies para o blog. Muitos amigos me perguntam sobre isso e me procuram para tirar dúvidas sobre seu funcionamento.

Pois bem, para começar, vamos definir, segundo o Inep, o que é o Fies: 

"O Fundo de Financiamento Estudantil (Fies) é um programa do Ministério da Educação destinado a financiar a graduação na educação superior de estudantes matriculados em instituições não gratuitas. Podem recorrer ao financiamento os estudantes matriculados em cursos superiores que tenham avaliação positiva nos processos conduzidos pelo Ministério da Educação."

Em poucas palavras, o Fies é uma oportunidade para quem busca uma graduação particular mas não pode bancar a mensalidade. Quando o curso é concluído, depois de um tempo é que se inicia o pagamento, com parcelas bem mais reduzidas. Durante o período de curso, é pago apenas o valor de 50 reais trimestralmente, que é referente ao juros.

Tchau 2014

Peguei a ideia do Rotaroots, mas fiz algumas adaptações. O importante é que a essência está aí, uma foto para cada mês do ano, exceto setembro que foi egoísta e precisou de duas, hahaha.

Vamos começar?

1- Janeiro

Meu 2014 começou lindamente assim, lá em Caraguatatuba e eu nem vou falar muito senão vou morrer de saudades. Contei um pouquinho sobre isso aqui.

Crônica: Um ajuste bem-vindo

- Um suco de maracujá bem concentrado por favor. 

Novembro começou do avesso e só isso para tentar colocá-lo de volta aos trilhos.

Acho que está faltando um pouco de mar, de brisa e vento balançando os cabelos. Areia com vestígios de conchinhas em baixo dos meus pés urgentemente!

Falta pouco para o fim do ano e início de uma nova lista de desejos adiados desde sempre. Não espere o estourar dos fogos e tome uma atitude já.

Sonhos são preciosos demais para serem esquecidos em folhas de agendas já ultrapassadas e amarelas. Precisam ser parte do mundo real, Alice pode dar conta do dela sozinha.

Na falta do mar observe a lua. Às vezes é cheia de mistérios, com ar de suspense, chega até a lembrar filme de terror. Em outras ocasiões, ela sorri pra gente, como quem não quer nada, fazendo alusão a um gato simpático de nome pouco agradável.

Caneta em mãos, vamos voltar aos bons hábitos.

Eleições presidenciais 2014: reta final

Adiei até o último momento esse assunto por aqui, mas não poderia deixar de abordá-lo. Estamos há apenas cinco dias da decisão que poderá mudar os rumos do nosso país.

Infelizmente vejo diariamente muitas pessoas relatando seu descaso com as eleições, dizendo não ter votado, nem justificado o voto no primeiro turno, e que tampouco irão votar no próximo domingo. É duro, mas ainda há quem não leve o processo eleitoral a sério.

Com tantas reclamações que temos, problemas para serem resolvidos e setores que necessitam emergencialmente de mudanças, não dá para simplesmente não votar e deixar tudo "nas mãos de Deus". O voto singular faz parte de um todo e por isso é de fundamental importância.

Por isso, com a aproximação dessa data marcante para a história nacional, reflita sobre o próprio papel dentro da sociedade. Exerça sua cidadania. Mesmo quem não votou nem justificou o voto do primeiro turno, pode votar no dia 26 e ajudar a escolher o presidente da república.

Aqui nesse link do G1 há o esclarecimento de diversas dúvidas sobre a votação.

Além do voto, é importante a consciência disso. Pesquisar sobre o candidato pretendido, acompanhá-los na mídia e nos debates. Prefiro não me deixar influenciar por dados de pesquisas, pois infelizmente eles podem sim serem omissos e manipulados de acordo com os interesses.

Invadir já é uma exposição - Lei Carolina Dieckmann

Olá pessoal, sei que não é dia de post, mas um trabalho como esse não poderia deixar de ser compartilhado aqui.

Nesta semana eu e minhas amigas desenvolvemos esse vídeo para a disciplina de Direito, Ética e Legislação em Comunicação, e tivemos uma surpresa bastante satisfatória dos resultado alcançados. No ambiente de faculdade, constantemente nos deparamos com vários trabalhos de ótima qualidade mas que muitas vezes são apenas apresentados em sala e depois esquecidos na gaveta.

Desenvolver uma pesquisa, um vídeo ou qualquer outro produto, é um processo trabalhoso, principalmente em meio as rotinas desencontradas de pessoas que moram em cidades diferentes, com outros afazeres. Quando o objetivo é alcançado, deve-se valorizá-lo, não para vangloriar-se, mas para ter o merecido reconhecimento de todo o esforço e dedicação.

A proposta dessa atividade era produzir um vídeo que falasse sobre os direitos humanos dentro da internet. Nós escolhemos abordar o aspecto da privacidade, sob a ótica da Lei 12.737, sobre crimes no ambiente virtual, mas conhecida com Lei Carolina Dieckmann.

Não vou me prolongar pois a mensagem que pretendíamos passar já está expressa nesse vídeo. É só dar play e conferir nosso produto final que pode ser assistido em HD.

Gostou? Então deixa o seu joinha para nos ajudar na divulgação. Você também pode compartilhar com seus amigos e se inscrever no canal para ficar por dentro dos próximos vídeos. Em breve teremos o making of dessa gravação!

A Roberta também fez post no blog dela, acesse o Le Petit Brunette para conferirem :)

Até qualquer hora, beijinhos!

Crônica: Colorido em preto e branco

Quantas vezes dedicamos tempo ao que é imperceptível aos olhos distraídos de uma rotina cansativa de trabalho? Passamos pelos mesmos lugares todos os dias sem reparar naquela flor que brotou em meio à calçada cimentada, nem no reflexo causado pelos raios do Sol que entram pela janela do escritório. Seria a rotina um aliado à cegueira?

Com o passar do tempo a repetição das ações pode nos tornar mecanizados de modo que apenas olhamos o que está ao nosso redor sem de fato enxergar. Assim, o bom da vida se vai, passando bem em baixo do nosso nariz, sem percebermos. E aí amanhece um novo dia e tudo tende a se repetir.

Quantos sorrisos sinceros foram ignorados, ao longo dessa pequena jornada, por conta de um relógio que marca, todos os dias, o atraso? Almas gêmeas desperdiçadas pelas praças enquanto a sombra das árvores serve apenas para melhorar a visibilidade da tela de um aparelho celular, já quase descarregado pela frequência de seu uso.

Constantemente ignoramos coisas simples que poderiam se tornar o diferencial de um dia qualquer. O colorido em meio ao tempo nublado. Mesmo mediante à multidão temos a incrível capacidade de continuarmos solitários. Tomados por uma cegueira branca que eu não desejo ter como um hábito.

Poder observar e notar a poesia do cotidiano é para os que têm anseio em viver intensamente e se entregar ao que há de bom e também aos riscos de cada decisão. É olhar além do óbvio, enxergar para renascer a cada amanhecer.

Outubro rosa + vídeo emocionante

Com a chegada do mês de outubro, não dá para não falar na campanha Outubro Rosa. O ano passado tivemos um post especial sobre o assunto, que você pode conferir aqui. Este ano, além do alerta sobre os riscos do câncer de mama, trago também um vídeo de uma mulher que foi diagnosticada, mas apesar do momento triste pode contar com suas fortes amizades para superá-lo.

Primeiro vamos ao vídeo, não ligue para a legenda em inglês, pois você não precisa entendê-la mesmo.

Rolou alguma lágrima por aí? Linda a atitude dessas mulheres não é mesmo? Mas mesmo que tenha sido emocionante, passar por um momento como este não é o que nenhuma mulher quer para si ou que qualquer familiar queira para ela. Por isso a importância do exame clínico das mamas e da mamografia uma vez por ano, a partir do 35 anos de idade.