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  • 18/03/2014

    Aparelhos 'xing ling' com risco de extinção

    O Sistema Integrado de Gestão de Aparelhos (SIGA) começou a operar nesta segunda-feira (17). Trata-se de uma nova ferramenta para atender as normas da Agência Nacional de Telecomunicações (ANATEL), que visam bloquear aparelhos celulares piratas não homologados.

    Mas calma, não vai ser assim do dia para a noite. O Siga tem o objetivo de criar um banco de dados que incluirá todos os dispositivos móveis do país. Isso ocorrerá até setembro e só depois os aparelhos começaram a ser desabilitados, caso não cumpram as exigências da Anatel.

    O intuito do Sistema Integrado de Gestão de Aparelhos é combater o contrabando, garantir a segurança dos usuários, pois os aparelhos de má qualidade podem emitir radiação e até explodir, além de evitar que interfiram na qualidade do sinal, evitando os ruídos, já que a maioria dos aparelhos piratas são incompatíveis com nossa infraestrutura.


    Operadoras

    Apresentado em 2012, o Siga começou a ser desenvolvido no ano passado e conta com o apoio das operadoras Claro, Oi, Tim e Vivo, que contribuíram com cerca de R$10 milhões. Assim, qualquer aparelho pirata que utilize um desses chips para efetuar ligações ou conectar aos dados móveis poderá ser bloqueado, isso inclui tablets e máquinas de cartão de crédito e débito.

    Vale ressaltar que não só os aparelhos piratas estão na mira do Siga, os importados também, caso não sejam corretamente certificados pela Anatel para funcionarem no Brasil.

    Como vai funcionar

    O superintendente de Controle de Obrigações da Anatel, Roberto Pinto Martins, afirmou que os bloqueios só devem começar daqui a seis meses e que os usuários que usam aparelho irregular serão orientados e devidamente avisados antes de terem o serviço cortado.

    Em um primeiro momento o Siga deverá impedir apenas que novos aparelhos irregulares sejam habilitados, isto significa que o bloqueio vai ocorrer no momento em que uma pessoa fizer a habilitação de um novo chip usando equipamento não certificado. O bloqueio dos aparelhos já ativos ainda não foi confirmado. De acordo com Martins, "a tendência é que esses aparelhos não certificados que estão em operação desapareçam com o tempo. Eles terão que ser substituídos eventualmente e, quando a pessoa fizer isso, não vai mais poder dar entrada na rede com celular irregular”.

    A Anatel não revelou muito sobre o funcionamento do Siga, esta medida é uma prevenção para que não haja facilitação para ação de fraudadores e hackers que tenham a intenção de driblá-lo para continuarem a usar esses aparelhos não regularizados.

    É possível visualizar os modelos homologados e habilitados a funcionar no Brasil, basta acessar essa ferramenta, disponível no site da Anatel. É aconselhável que no ato da compra o consumidor se certifique sobre a regularização do aparelho para que não corra o risco de tê-lo bloqueado futuramente.

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