Muitas pessoas me fazem essa pergunta e eu sempre me pego
pensando na melhor resposta e justificativa. Para os questionadores e para mim
mesma. Foi algo que aconteceu muito rápido na minha vida, nunca foi uma coisa
que eu desejei desde criança, como ser veterinária.
Eu já estava no terceiro ano, sem saber o que ia fazer ao certo. Tinha em mente fotografia, mas seria na capital e eu não ia aguentar a barra, com apenas 17 anos. Alguns professores começaram a me falar sobre o curso de jornalismo e mesmo, na época, morando em Lorena, eu não sabia que tinha bem ali, quase na porta de casa.
Foi então que aconteceu o "Fatea Aberta", uma oportunidade para os alunos conhecerem melhor a faculdade. Quando pisei no estúdio de TV me vi ali para sempre. Engraçado que hoje esse já não é o meu forte. Mas foi crucial para eu me encontrar.
A partir disso, comecei a pesquisar sobre a profissão, conversei com o coordenador, assisti aulas, fiz o vestibular, passei e cá estou eu.
Expectativas
Acredito que minhas ideias tenham se expandido muito desde que entrei no curso. Se eu esperava mais? A gente sempre espera, mas é o que tem para hoje. Aprendo muito a cada dia e oportunidades incríveis surgiram desde que decidi viver esta loucura.
Eu não faço a menor ideia. O que menos desejo no momento e dar "boa noite" no Jornal Nacional, sem desprezar, claro. Mas é que eu não me vejo muito em TV, como a maior parte das pessoas imagina que um aluno de jornalismo sonha. Gosto mais da parte menos visível da coisa.
Tenho me imaginado em grandes equipes de produção e redação, quem sabe de um jornal ou mesmo de uma revista. Hoje, eu curto muito fazer rádio, mas minha cabeça muda em uma velocidade absurda que é difícil prever qual o objetivo de amanhã.
Então, não me faça essa pergunta, pois certamente eu não saberei responder. Jornalismo é amplo demais para se apaixonar apenas por uma de suas faces.
Sobrevivendo
Jornalismo é muito amor e no fim de um dia cansativo e estressante, é isso o que nos faz cumprir mais um deadline na madruga boladona. Querer ser jornalista quando crescer é saber que vai carregar o título de orgulho da família e esperança de JN, mesmo sem um tostão no bolso. Eu não tenho dúvidas de que estou no caminho certo, à deriva, à procura do meu cais perfeito e seguro para ancorar.
Adoreeeei! Precisava muito ler algo assim!
ResponderExcluirPenso igual a você, não me vejo na televisão, mas sim atuando "as escondidas", por trás das cenas, ou em revistas, jornais, fotografias, enfim... amei tudo! Parabéns pelo texto e muita sorte nessa profissão! Beijão ❤
Muito obrigada pelo seu comentário, Horacio. Eu adoro essa coisa de bastidores, sabe? Você também estuda jornalismo? Sucesso para nós! :)
ExcluirSensacional! Curso jornalismo na UFJF e desde que entrei é só paixão é novidade. Me apaixonei pelo curso, pelos profs e pela galera toda, é universo totalmente diferente e que eu me encontrei muito profissionalmente e psicologicamente! Facom é amor! Haha. Comecei nesse mundo da blogosfera agora justamente para deixar a timidez e divulgar meus textos e é linhas afinidades. Caso queira ver também http://juuhcmc.wix.com/abacaxi
ResponderExcluirOi Júlia, bem vinda ao time <3 Jornalismo é amor, impossível não se apaixonar por esse universo da comunicação! Claro que vou visitar seu blog, aliás, esse é um excelente meio para ir conquistando seu espaço.
ExcluirAmei o post, e aguardo o vídeo ;) acho o máximo quando as pessoas falam sobre suas impressões em seu curso, pois sempre existem outras pessoas à deriva tentando se encontrar também. Muito obrigada pelo texto, ainda tenho o jornalismo como uma grande opção e esses posts me ajudam muito. Abraços!
ResponderExcluirEu acho importante essa troca de experiências, justamente por dividir isso com outras pessoas à deriva, rs <3 Obrigada por sua visita e volte mais vezes. Na categoria Papo de Amiga e no Diário de Bordo tem mais alguns posts sobre jornalismo que você pode se interessar. Beijos, Clara!
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