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  • 17/06/2015

    Crônica: À deriva

    De repente ela se viu em um universo paralelo. Cheio de coisas inéditas e experiências que nunca tinha passado antes. O anseio era tanto, que mal podia esperar pela próxima novidade. Queria tudo para ontem. 

    Em breve ela estaria navegando em outros mares, sem precisar se preocupar com o porto onde iria atracar. Já não fazia diferença. Sobre maio? Também não faz mas parte do plano de navegação.

    Aquele turbilhão volta a acontecer, uma mistura de borboletas com sabe-se lá o que. Alguma fonte bibliográfica que possa explicar isso? Nem ela própria sabe. O novo ainda surpreende mesmo não sendo mais surpresa. Há quem não acredite e os que comemoram. Mas a conquista maior é só dela.

    Protagonista da própria novela, ela roubou a cena. Virou o jogo, deu xeque-mate. A doçura ainda existe, não com tanta intensidade, afinal, o bom do morango é o pitaco azedo. Lhe disseram que é vaidosa e que o brilho no olhar transpassa os sonhos do seu coração. Foi clichê, mas casou com o acaso.

    Pode ser que lá na frente ela quebre a cara, afogue as mágoas em mais um shot. Mas isso não será hoje e só poderá ser descoberto se arriscando. Chega dessa ideologia chata, cabeça fechada e falta de perspectiva.

    Aquele sorriso nunca estivera tão radiante. Em meio a todas as ondas, mesmo à deriva, ela se encontrou e se recusou a afundar.

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