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  • 04/08/2015

    Crônica: Conchas para colecionar

    Se antes ela acreditava em mágica, agora ela passou a crer que esses seres andam bem por perto. Um total de sete, porque esse é o número da sorte e muita coisa conspira ao redor dele. A casa dos vinte também trazia bons momentos.

    Mas ainda havia alguém que insistia em afirmar que ela havia se tornado mais fria que o inverno. Quem ao mesmo tempo a conhecia, mas não a aceitava. Mesmo que todo o resto notasse o sorriso diferente e o bem que isso lhe fazia.

    Algumas coisas não mudam nunca, mas precisam deixar de ser tão frequentes. Ok, nunca é uma palavra muito forte, mas não perto de tudo o que já aconteceu. A mesma onda que pode levar algo valioso embora, também revela novas conchas na areia. Daquelas para se colecionar.

    Entre idas e vindas, ela foi se tornando mulher. Colecionando cada sorriso que cruzava o caminho e eternizando-os em algumas palavras. Aprender o sentido de ser. Somente viver. Sem esperar muito em troca.

    Os ventos mudaram a direção daquela pequena embarcação que, vez ou outra, ainda balançava para onde talvez não devesse ir. Para isso servia a âncora.

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