Antes de mais nada, uma breve introdução. Se lembra da Carta do Gregório? Então, este texto foi inspirado nela. Agora sim, pode começar sua leitura.
Conheci ele em uma viagem, que começou no dia 19 de junho de
2015. Pode até parecer romântico, mas era apenas um compromisso anual da
faculdade. Nunca vou me esquecer daquele quarto de hotel, Apollo 110. Logo
quando cheguei, cansada da viagem, sem nenhuma dignidade na cara, eu fui só
sorrisos pra ele, desde o início. Uma história que começou do avesso, assim
como tudo o que aconteceu entre a gente.
Mas costumam dizer que às vezes o avesso é o lado certo, não
é mesmo? Foi paixão à primeira vista. Principalmente pra ele, que já perdeu a aposta
ali mesmo. Passamos duas madrugadas juntos. Dividindo a mesma cama, dormindo de
conchinha como se nos conhecêssemos há anos. Procuramos conteúdo na TV, me
embebedei com o remédio pra tosse, mas nada tirou a atenção que eu tinha nele.
De lá, achamos que não sobraria nada. Que ficaria tudo
naquela cidade, naquela viagem. Até que desenhei o mapa da minha casa com batom
vermelho em um pedaço de papel qualquer.
Dali em diante as coisas aconteceram ainda mais rápido.
Andamos de mãos dadas pela primeira vez, começamos a fazer programas de casal,
mas ainda sem admitir que de fato éramos um. Eu jamais me esquecerei daquele
pôr do sol. E no dia 18 de julho todo acordo foi desacordado. Falamos as 3
palavras proibidas, que já estava engasgada desde o dia em que nos conhecemos.
Foi ali, dentro do carro, onde muita da nossa história aconteceu.
Pouco depois, mais precisamente no dia 26 de julho o show mais desejado se tornaria também o mais inesquecível. Começamos a namorar e parecia que a vida começava ali. Assistimos séries juntos, cozinhamos gordices, tretamos algumas vezes porque eu era uma pessoa muito mandona, mas acho que no fundo eu só queria te impressionar. Fomos muito ao cinema. Fizemos loucuras. Planejamos e realizamos um livro juntos! Além de todos os amigos que foram agregados a nós e que percebiam o quanto éramos felizes juntos.
Das 10 músicas que eu escuto, sete foi ele que me mostrou.
As outras três são para me manter de alguma forma perto dele. Aprendi a
fotografar, me dediquei mais ao meu trabalho e escrevi crônicas que não saem
mais com tanta naturalidade quando não estou com ele. Um dia, terminamos. E não
foi fácil. Choramos mais que os episódios tensos de Supernatural e Once Upon a
Time. Mais que em qualquer filme romântico em período de TPM. Choramos juntos,
nos consolamos e choramos de novo.
Até hoje não tem lugar que eu vá ou pessoa que converse que
eu não toque no nome dele em algum momento. Parece que para sempre ele faria
falta, e sim, eu estou usando a palavra com S. Se ao menos a gente tivesse tido
uma pequena para correr pela casa. Levaria pra sempre ela comigo.
Eu me culpo por jogado toda a nossa história fora. Sinto um
aperto enorme no peito em pensar na possibilidade de não poder corrigir meus
erros. Eu sinto muito por todas as mágoas pelo qual o fiz passar. Apesar de
tudo igual, hoje faria tudo diferente. Houve um dia em que eu me senti
realmente como se não existisse mais nenhuma parte de mim aqui, ainda viva. E
foi horrível, mas eu não consegui chorar. Não sei se fui forte por isso ou
covarde. Mas o que ainda me dá algum ânimo pra não desistir da vida é saber que
ainda existe uma chance para ser feliz, para me sentir viva como naqueles 6
meses que eu viveria em looping infinito sem o menor problema. E de ter esse
amor documentado num livro — e em tantos vídeos, músicas e crônicas. Não falta(va)
nada para nós, além dele.
AAAAAA QUE COISA LINDA!
ResponderExcluirSe eu tô apaixonada pelas suas crônicas? Sim eu estou ����
Obrigada pelo carinho, sua linda! <3
ExcluirOi miga! Falei de vc aqui ó
ResponderExcluirhttps://helencoppi.wordpress.com/2017/06/23/indicacoes-aleatorias-ws-em-sjcampos/
Obrigada pela indicação, sua linda!
ExcluirQue lindeza, Ste! Quanto sentimento, ficou maravilhoso <3
ResponderExcluirObrigada, Cami <3 Chega de guardar os sentimentos!
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