Não é de hoje que nos deparamos com grandes perdas no cenário da música brasileira. São inúmeros os cantores que se foram e nos deixaram com saudade de suas belas canções.
O curioso é que a maior parte deles não morreu de causas naturais, como doenças e velhice. Muito pelo contrário, eram jovens, com uma vida inteira pela frente, mas que preferiram dar adeus à vida.
Envolvimento com drogas é algo anormalmente normal no meio artístico. Bebidas alcoólicas também transitam livremente na vida dos famosos. A diversão é algo sem limites.
Problemas com depressão e o uso excessivo de substâncias químicas são os principais responsáveis por essas perdas nos palcos brasileiros e também internacionais.
Ontem (09) tivemos que nos despedir de Champignon, ex-baixista do Charlie Brown Jr, vocalista da banda A Banca, e ao que tudo indica se matou com um tiro na cabeça, em seu apartamento. Mais um motivo de luto para "La Familia 013" que há seis meses atrás teve que dar adeus ao Chorão, encontrado morto dentro de seu apartamento, vítima de uma overdose de cocaína.
Acidentes automobilísticos também levaram vidas inocentes, como João Paulo (companheiro de dupla de Daniel), Leandro (irmão de Leonardo), Claudinho (parceiro de Buchecha), Gonzaguinha e muitos outros.
Em tempo de letras pesadas e que fazem apologia à violência, uso de drogas, sexo, preconceito etc, esses eternos ídolos fazem muita falta com suas melodias poéticas e cheias de personalidade, que influenciaram e ainda influenciam nossas gerações.
Assim, somos eternamente gratos pelos ensinamentos que esses artistas tão especiais nos deixaram, independente de seus vícios. Quanto a saudade, bom, a saudade é uma consequência que temos que aprender a lidar.
Cada um sabe o que faz da própria vida, mas devemos sempre escolher aquilo que é melhor para nós e para nossa vida.
Felizmente, a música permanece eternizada.
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