Certo dia, uma criança que passeava pelo parque, com sua inseparável bicicleta, ao observar o azul do céu, composto de um lindo arco-íris, não notou o buraco à frente e caiu. Caiu feio. E se machucou.
Ao voltar para casa, pôs a bicicleta no canto e decidiu não usá-la mais. A vontade era tanta, que momentaneamente superou o medo e a fez usá-la novamente.
Andou nela alguns dias, em ruas planas, com asfalto novinho em folha. Tinha receio de voltar ao bosque.
Ao voltar para casa, pôs a bicicleta no canto e decidiu não usá-la mais. A vontade era tanta, que momentaneamente superou o medo e a fez usá-la novamente.
Andou nela alguns dias, em ruas planas, com asfalto novinho em folha. Tinha receio de voltar ao bosque.
Quando em uma bela tarde de domingo sua mãe a pediu que fosse ao mercado, comprar jujubas e doce de leite. Empolgada, a criança foi. Até se esqueceu de que para chegar teria de passar por um caminho sinuoso.
Ao se deparar com os pequenos buracos no chão, que para ela pareciam crateras assustadoras, a criança desceu da bicicleta e não quis subir mais. Tinha medo de cair de novo, porque sua ferida ainda doía.
Mais uma vez, dias se passaram até que a criança a pegasse outra vez. E toda vez que a pegava, ao se deparar com buracos ou simples poças d’água, a criança descia e não queria mais andar.
Mesmo que a bicicleta não tivesse a culpa por seu tombo traumático, a criança insistia em pensar que ela a derrubaria sempre. Mas não era assim.
O tombo a fez esquecer os momentos felizes que compartilharam no passado e no presente. Fez com que só existisse medo e insegurança de uma nova queda.
Felizmente, nunca desaprendemos a andar de bicicleta.
Oi Mariana, obrigada pela visita e pelas palavras! Te desejo muito sucesso com o seu tbm :) Um beijo!
ResponderExcluirBonito texto :)
ResponderExcluirEsse texto é como a vida, as vezes caímos e muitas pessoas não tem coragem de se levantar de ver o lado bom da vida.
Uma frase que meu marido sempre diz: Pra que levar a vida tão a sério se não vamos sair vivos dela.
Caiu, levanta que a vida continua!
É exatamente! Quem vive de passado é museu! rs :)
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