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    Mostrando postagens com marcador crônica. Mostrar todas as postagens

    19/06/2017

    Crônica: Nunca é tarde para falarmos sobre nós

    Antes de mais nada, uma breve introdução. Se lembra da Carta do Gregório? Então, este texto foi inspirado nela. Agora sim, pode começar sua leitura.
    Conheci ele em uma viagem, que começou no dia 19 de junho de 2015. Pode até parecer romântico, mas era apenas um compromisso anual da faculdade. Nunca vou me esquecer daquele quarto de hotel, Apollo 110. Logo quando cheguei, cansada da viagem, sem nenhuma dignidade na cara, eu fui só sorrisos pra ele, desde o início. Uma história que começou do avesso, assim como tudo o que aconteceu entre a gente.

    Mas costumam dizer que às vezes o avesso é o lado certo, não é mesmo? Foi paixão à primeira vista. Principalmente pra ele, que já perdeu a aposta ali mesmo. Passamos duas madrugadas juntos. Dividindo a mesma cama, dormindo de conchinha como se nos conhecêssemos há anos. Procuramos conteúdo na TV, me embebedei com o remédio pra tosse, mas nada tirou a atenção que eu tinha nele.

    De lá, achamos que não sobraria nada. Que ficaria tudo naquela cidade, naquela viagem. Até que desenhei o mapa da minha casa com batom vermelho em um pedaço de papel qualquer.

    Dali em diante as coisas aconteceram ainda mais rápido. Andamos de mãos dadas pela primeira vez, começamos a fazer programas de casal, mas ainda sem admitir que de fato éramos um. Eu jamais me esquecerei daquele pôr do sol. E no dia 18 de julho todo acordo foi desacordado. Falamos as 3 palavras proibidas, que já estava engasgada desde o dia em que nos conhecemos. Foi ali, dentro do carro, onde muita da nossa história aconteceu.

    Crônica: Florescer

    Aos poucos as palavras vão se amontoando em uma nova crônica. Mais uma vez, na mesma época do ano, elas voltam a fazer algum sentido, por mais sem sentido que sejam.

    O mês de maio passou a ser decisivo para mim e junho sempre revelou novidades. Gosto assim. Recomeços são muito bem-vindos quando se trata de mais uma chance para ser feliz.

    Essa paz instalada em meu peito já não era sentida há tempos e eu até havia me esquecido como isso é reconfortante. 

    É dessa forma que as palavras saem, como se não houvesse mais necessidade de estarem presas. Elas estão novamente livres para formar cada frase e cada parágrafo de uma nova história que talvez não seja tão nova assim, mas que diferença isso faz?

    Eu já disse uma vez, em alguma outra crônica, que às vezes o avesso é nosso lado certo. E é exatamente isso o que eu vejo hoje. Sem escrever por nenhuma personagem, mas sim, por mim.

    Deixe que a vida seja equilibrada, entre colorido e preto e branco, com datas mais que importantes, lágrimas de felicidade e a dose certa da liberdade que faz o amor durar.


    26/04/2017

    Crônica: Quem nunca teve um abril a mil?

    Se você nunca teve um abril a mil, nem continue esta leitura. Mas se já passou por isso, toca aqui, vamos fechar!

    Já faz um tempo que abril pra mim é sempre um mês turbulento. Repleto de acontecimentos e compromissos. Desde que comecei a namorar, depois quando entrei na faculdade e hoje, noiva e formada, continuo no mesmo dilema.

    A ferramenta "Neste dia" do meu Facebook já me trouxe boas lembranças sobre esta saga chamada abril, desde que o mês começou.

    Quem nunca desejou que um mês tivesse um pouquinho mais de dias, para conseguir dar conta de tudo o que precisava. Ou quem sabe menos, uns 22 dias já seria o suficiente, não acha?

    Tantas coisas que não cabem em uma única crônica, que aliás já faz tempo que não escrevo. Elas também já marcaram o mês de abril, se considerarmos o histórico deste blog e uma rápida pesquisa.

    O que também não muda é a força com que luto para chegar no próximo mês. Às vezes mais timidamente, outras, nitidamente, porém sem nunca deixar de esperar as semanas a mais. Até que chegue a próxima data.


    24/11/2016

    Crônica: Sonhe sonhos

    Quando você tem um sonho nas mãos, você não o deixa escapar. Não importa quanta dor de cabeça dê, o quanto o estômago resmungue, nem os sintomas psicossomáticos que lhe renda, você simplesmente não bate a porta na cara dele.

    O mesmo acontece quando só tem uma ficha para apostar. Você dá seu maior lance. Esquece que pode haver prejuízos e arrependimentos. Só acredita e vai. E vai fundo.

    Costumo dizer que o "não" nós sempre temos. Então para que perder tempo com medos? O futuro é escrito pelo nosso hoje. Se hoje você for feliz, amanhã o dia nascerá ainda mais radiante.

    Cada fim de noite bem aproveitado é a certeza de uma manhã renovada. É importante sonhar e saber que os sonhos se realizam caso você acredite e lute por eles. Não desista nas pedras que estão espalhadas pelo meio do caminho.

    Simplesmente, não desista.

    03/10/2016

    Crônica: Perto de acabarem os laços

    Já são 4 anos que ganho presentes literários nessa época do ano. São 4 anos que quando chega esse mês, quando chega essa data, recebo embrulhadinho um presente que me pede outro presente. Recebo um presente que de certo nem imagina que é presente e considera minha felicidade outro presente.

    São 4 anos que me desafio, me supero e me delicio transformando boneca em texto, jornalista em conto, curiosidade em crônica e, hoje, menina em despedida.

    Não exatamente uma despedida, mas eu sempre entrego meu presente, de volta ao remetente que me pede esse carinho anual, embrulhado em um pacote de palavras emaranhadas, que juntei em uma trança de amores sobre ela. Tenho todo o cuidado de escolher rendas, pérolas... Já pude escolher tachinhas, spikes, cores fortes, cores sóbrias, delicadeza, intensidade. 

    Já usei fragrâncias leves, de flores que estão ainda descobrindo que podem desabrochar. Depois essa flor desabrochou, abriu linda, poderosa, cheia de cor, aprendeu a lidar com a brisa que tocava toda manhã. Se assustou com a noite que vem logo em seguida de todo fim de tarde. Aprendeu a escolher as melhores gotas de orvalho. Essa flor que aprendeu que pode se fechar, se reconstruir e abrir de novo em cores novas, combinações de cores novas. Combinações tão incríveis que nos faz achar até que é uma espécie nova, principalmente quando experimentamos o perfume e ele está além do doce, foi pro mistério.

    E assim, eu decoro meu embrulho de acordo com a minha flor, mas um detalhe que eu sempre mantenho é a fita rosa de cetim, com brilho discreto e textura fofinha. Uma fita que dá conforto e vontade de deitar, pra descansar. Fita que quando o mundo não está fácil de encarar, dá vontade de amarrar nos olhos e filtrar a vida, pra enxergar tudo cor de rosa. Uma fita que não muda, porque coração não muda e é com ele que vemos os detalhes mais importantes. Então essa fita não muda.

    Mas, dessa vez, quando terminei de embalar todo meu amor em palavras, puxei a fita pela pontinha, embalada por um pop divertido, com a intenção de completar as várias voltas do laço no mesmo ritmo do som… enroscou!

    Parou.

    Acabou a fita.

    Precisei ir até o rolinho, pendurado na parede, soltar a pontinha final da minha fita de cetim rosa, que estava presa com um durex. Parecia que a fita estava apegada demais à tradição de embrulhar esse presente anual. Ela não queria sair de jeito nenhum!

    Com um pouquinho de força ela soltou. Desfiou essa pontinha. Parecia que a fita estava chorando.

    Mesmo assim, foi o tamanho certo pra terminar o laço com graça! Laço pomposo, bem cheio mesmo, digno de presente caro, ali dentro!

    Quando eu terminei o laço, a pontinha, sozinha, se enrolou no restante da fita, parecendo que como num abraço, ela estava feliz de acabar ali, naquele lugar.

    Minha boneca, jornalista, miniatura de coleção foi embalada por uma última vez pela fita de conforto.

    Vamos esperar a próxima primavera agora, quando o fornecedor vier me trazer novos modelos. Vamos esperar pra ver como essa flor vai desabrochar daqui 3 estações, para que eu possa escolher pela melhor cor e textura. Para que eu possa, de novo, traduzir todo meu carinho em uma fita.

    Vamos viver e amar essa primavera!

    Crônica: Geovana Mara

    26/09/2016

    Crônica: Ela não tem jeito!

    E não tem mesmo. Continua salvando tatuagens que não sabe se um dia vai fazer. Decora músicas logo na primeira vez que escuta. E chora por não conseguir abrir a embalagem de queijo ralado quando sai pra almoçar sozinha.

    Se precisar de um favor dela, pode ligar no meio da noite ou até bem de manhãzinha, ela vai te ajudar. Vai sempre estar indecisa entre o batom nude e o roxo, o filme de comédia e a série do momento, o refrigerante e o suco de laranja. Mas se for pra tomar um milk-shake, já sabe qual o favorito dela.

    Teimosia deveria ser seu segundo nome. Impaciente, o terceiro. Ela não aguenta esperar pelas coisas e morre de aflição quando entra em uma contagem regressiva. É mais simples que qualquer refrão. 

    Ela pensa nos detalhes, cria planos e sonha alto. O não ela já tem, então não se preocupa com o impacto da próxima onda. E apesar de viver sempre nas nuvens, ela sabe a hora certa de colocar os pés no chão.

    16/06/2016

    Crônica: Desequilibradamente equilibrada

    Ela vive buscando explicação para tudo e encontrou uma para a sua indecisão sempre na hora de escolher o cardápio: ela é de Libra. Foi iludida achando que tudo estava claro com seu ascendente em Áries, que na verdade se tornou Sagitário e não melhorou tanta coisa assim. O aspecto sincero se mantem.

    Nunca foi de se apegar aos astros, mas percebeu que eles podem esclarecer muitas coisas, ou pelo menos nos fazer perder algumas horas de leitura. Que no final fazem muito sentido, por sinal.

    Dispensa as balas de goma que não sejam vermelhas, assim como tenta não se manter perto de quem não tenha uma energia lá tão positiva. Seu Sol a deixa um pouco vulnerável às influências, por isso procura se aproximar de pessoas que a querem realmente bem.

    Se adapta ao ambiente e tem uma boa lábia. Conversa sobre tudo e tem sempre duas opções de batom na bolsa. Cair e se levantar ainda mais forte já virou sua especialidade. Desequilibradamente equilibrada. 

    Uma gota de água é o suficiente para uma tempestade, assim como um gesto de carinho já a ganha por completo. As palavras certas têm mais peso que presentes caros. Ela acredita no amor que quer perto, que pede parar ficar e não a deixa ir embora.

    11/05/2016

    Crônica: Uma letra a mais

    Abril sempre foi a mil e maio passou a representar um mês de mudanças. No último ano uma metamorfose aconteceu. Mesmo que no último dia do mês. Três tatuagens a menos e milhares de sentimentos confusos embaralhados em meio as crônicas sem nenhuma periodicidade.

    A pequena marinheira enfrentou tantas turbulências enquanto esteve à deriva que nem se pode contar. Cada experiência foi válida. Acertos e erros foram somados a mais esta expedição. Tanta coisa vivenciada em um período relativamente curto de tempo, que a faria decidir o resto de sua vida.

    Ela se descreveu em cada palavra. Contou seus sonhos e medos a cada grão de areia que ia embora com o vento. Até as músicas se reuniram para falar sobre ela. Grande menina.

    Mostrou-se forte quando fora preciso, mesmo que por dentro existisse um furação acontecendo. Desabou quando ninguém viu e se reergueu quando menos ainda isso era esperado. Só provou para si aquilo que já imaginava.

    Pensamentos atraem e a crônica sobre maio jamais passou por sua cabeça como sendo uma realidade - em partes - hoje. Completamente falando: talvez o mês tenha apenas uma letra a mais. A próxima parada continua sendo a mesma.

    09/04/2016

    Crônica: Pensamento atrai

    Quando ela passou a acreditar que o Universo conspira, a força do pensamento atrai e as palavras têm poder, algumas coisas mudaram. Começou a pensar também sobre a possibilidade do amanhã ser formado apenas daquilo que fora agradecido hoje. 

    É o que diz Rhonda Byrne, no livro O Segredo: “no momento em que você pede alguma coisa, e acredita, e sabe que já a tem no invisível, o Universo inteiro se move para deixá-la visível”. Seguindo esse raciocínio, pensar positivo atrai coisas positivas para vida e por isso ela escolheu mergulhar nas boas ondas.

    Era difícil aceitar que quando o destino a pregava uma peça, ela mesma havia pedido por isso ao Universo, intencionalmente ou não. Por isso passou a se policiar.

    Tratou de acreditar no poder de seus desejos e que seus sonhos só são sonhados na medida que possam ser realizados. Por isso, não sonhava com menos, ainda que a âncora a mantivesse com os pés no chão. E assim também era com o amor.

    E o destino, será que existe? Há trajetórias previsíveis. É o mesmo que acreditar em "maktub", simplesmente estava escrito e tinha que acontecer. Cada acontecimento a levava a um novo que precisava acontecer para que o próximo também se concretizasse e assim ela alcançasse os sorrisos de hoje.

    No meio de tantos pensamentos malucos, olhos marejados combinados a sorrisos sinceros, estava o mais profundo sentimento: gratidão. Por tudo o que já acontecera e ao que se estava a imaginar.

    13/01/2016

    Crônica: Deixe o amor entrar

    Se ele falta, há insatisfação. Se ele existe, também há reclamações. E não adianta o status, sempre haverá a hipocrisia. Língua que não para dentro da própria boca e nem é usada para beijar outra.

    Lá no século XVI, Camões já afirmava: "Amor é fogo que arde sem se ver, é ferida que dói, e não se sente; é um contentamento descontente, é dor que desatina sem doer". Não sei ao certo o sentido disso tudo na mesma frase, mas é interessante citar. Interprete como quiser.

    Acho que esse desafio chamado amor pode ser resumido em uma palavra: coragem. Para tudo. Enfrentar obstáculos, preconceitos, diferenças e todos os seus sinônimos. Amor é a única coisa que proporciona coragem para se colocar frente a qualquer perigo na hora de proteger a pessoa amada.

    Amar é a loucura de fazer o que todo mundo acha errado mas que no final dá mais que certo. E eu me pergunto: como as pessoas conseguem viver sem amor? Não é só do amor conjugal que eu falo. Amor é mais que isso, vai além de duas pessoas, de um casal de namorados.

    É aquele amor de pai para filho, amor familiar, ou amor ao cachorrinho que morde o seu chinelo novo e você o perdoa sempre. Amor além da cor, idade, orientação sexual, religião... Amor pela vida, pela essência, por tudo o que nos faz mais felizes!

    Deixe o amor entrar.

    07/05/2014

    Blogagem Coletiva: Lugares que preciso conhecer

    Olá pessoal, como estão? Hoje é quarta-feira, um dia que não costumo fazer publicações, mas recebi um convite especial para participar de uma blogagem coletiva, que teve início no blog Taby Says. O tema proposto foi "lugares que preciso conhecer" e cá estou eu para dividir isso com vocês e participar dessa experiência pela primeira vez.

    Quando li a proposta, dois lugares já vieram a minha mente. Dois lugares que atualmente me encantam e que são os que eu mais desejo conhecer no momento. Assim como várias outras pessoas, tenho vontade de conhecer a Europa, ver neve e blá blá blá. No fundo, faz parte de qualquer um.

    Estou numa fase diferente. Apaixonada pelo mar, sendo amante da beleza da natureza.

    No Ano Novo fiz duas crônicas (aqui e aqui) sobre a minha inédita experiência de passá-lo na praia. Eu me encantei. Sempre sonhei com isso e esse ano comecei pulando as sete ondas, realizando um sonho antigo. Isso me fez querer mais, ir além, sonhar ainda mais alto. E o meu pedido para 2014 foi poder ver 2015 chegar lá da Praia de Copacabana, com seus 4 km de areia, festa e fogos de artifício.
    Se for pra analisar é algo simples e tangível, mas que ainda não tive a oportunidade e que está na minha lista de desejos. Poderia almejar lugares mais sofisticados, mas aí não seria eu, não corresponderia a fase que estou vivendo.

    Ainda nessa vibe tropical e praiana, esses dias me encantei com o vídeo e fui pesquisar para saber onde fica a maravilha que vi. Descobri que se trata da praia de Puerto Nuevo, situada em Vega Baja ao norte de Porto Rico. Um cenário fora do comum, um show de mérito exclusivo dessa natureza linda que Deus criou.

    26/12/2013

    Playlist #11: tocou e marcou

    Olá pessoal, tudo bem? Como foram de Natal?

    Estamos aqui para a última playlist de 2013 e é tão legal observar o quanto o blog evoluiu no decorrer de tão pouco tempo. Parece mais, porém são apenas quatro meses de Jornalista à deriva. Acho que estamos no caminho certo.

    Para fechar com chave de ouro esse ano onde tanta coisa nova aconteceu, além da sugestão da música, pedi a descrição de um momento que ela marcou neste ano que está se encerrando. Entre amores e desamores, a boa música prevaleceu e se fez presente para marcar a nova fase, as mudanças necessárias.


    Indicação de José Augusto
    "Essa era a música que estava escutando no carro quando recebi o telefonema que ia começar a trabalhar... Se não conseguisse o emprego não conseguiria pagar a faculdade então, nada de jornalismo. Agora imagina o louco na estrada cantando igual louco e batucando no volante de tanta felicidade!"

    Indicação de Michell Lima
    "Essa música se tornou o tema do momento mais importante e decisivo que vivi em 2013. Estando ainda confuso e inseguro do que fazer, tive o apoio e fui ouvido sempre que precisei pela menina (Maria Carolina) por quem iria me apaixonar posteriormente e encontraria um caminho cheio de promessas de felicidade."


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