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    Mostrando postagens com marcador Crônicas. Mostrar todas as postagens

    06/08/2017

    Crônica: (Re)Encontro

    A vida é feita de idas e vindas e, numa delas, ela se (re)encontrou. 

    Ela que já havia se perdido pelos caminhos sinuosos, deu mais uma chance para a vida lhe mostrar seu caminho, pois cansou de se esforçar para tentar enxergar flores por onde passava. Ela queria um jardim completo e foi atrás.

    Fechou a porta, desapegou e voou. Como uma pena de pássaro que se desprende e flutua até encontrar repouso. Levemente... Foi seu voo mais lindo, do qual mais se orgulhou.

    A única dificuldade que encontra agora é a de encontrar palavras que transcreva esse sentimento bom do qual seu coração se transbordou. Amor e gratidão. Todo mundo deveria experimentar a sensação de um relacionamento saudável.

    Que as fofocas viriam, isso ela já sabia. Mas as coisas aconteceram com tanta naturalidade e verdade que só isso sobressaiu. Uma história digna de ser contada à muitas gerações.

    Hoje ela veste o que quer, sai pra onde tem vontade de ir, anda com quem quer e faz o que quiser, com a consciência de que ela é só dela e dane-se a opinião alheia. Ela aprendeu na marra a se importar apenas consigo mesma. Quem a quiser que voe do seu lado, porque ela não vai mais parar nos obstáculos que encontrar.

    Anos ímpares são transformadores se você deixar que eles sejam. Uma nova história só pode ser escrita se você virar a página.


    19/06/2017

    Crônica: Nunca é tarde para falarmos sobre nós

    Antes de mais nada, uma breve introdução. Se lembra da Carta do Gregório? Então, este texto foi inspirado nela. Agora sim, pode começar sua leitura.
    Conheci ele em uma viagem, que começou no dia 19 de junho de 2015. Pode até parecer romântico, mas era apenas um compromisso anual da faculdade. Nunca vou me esquecer daquele quarto de hotel, Apollo 110. Logo quando cheguei, cansada da viagem, sem nenhuma dignidade na cara, eu fui só sorrisos pra ele, desde o início. Uma história que começou do avesso, assim como tudo o que aconteceu entre a gente.

    Mas costumam dizer que às vezes o avesso é o lado certo, não é mesmo? Foi paixão à primeira vista. Principalmente pra ele, que já perdeu a aposta ali mesmo. Passamos duas madrugadas juntos. Dividindo a mesma cama, dormindo de conchinha como se nos conhecêssemos há anos. Procuramos conteúdo na TV, me embebedei com o remédio pra tosse, mas nada tirou a atenção que eu tinha nele.

    De lá, achamos que não sobraria nada. Que ficaria tudo naquela cidade, naquela viagem. Até que desenhei o mapa da minha casa com batom vermelho em um pedaço de papel qualquer.

    Dali em diante as coisas aconteceram ainda mais rápido. Andamos de mãos dadas pela primeira vez, começamos a fazer programas de casal, mas ainda sem admitir que de fato éramos um. Eu jamais me esquecerei daquele pôr do sol. E no dia 18 de julho todo acordo foi desacordado. Falamos as 3 palavras proibidas, que já estava engasgada desde o dia em que nos conhecemos. Foi ali, dentro do carro, onde muita da nossa história aconteceu.

    Crônica: Florescer

    Aos poucos as palavras vão se amontoando em uma nova crônica. Mais uma vez, na mesma época do ano, elas voltam a fazer algum sentido, por mais sem sentido que sejam.

    O mês de maio passou a ser decisivo para mim e junho sempre revelou novidades. Gosto assim. Recomeços são muito bem-vindos quando se trata de mais uma chance para ser feliz.

    Essa paz instalada em meu peito já não era sentida há tempos e eu até havia me esquecido como isso é reconfortante. 

    É dessa forma que as palavras saem, como se não houvesse mais necessidade de estarem presas. Elas estão novamente livres para formar cada frase e cada parágrafo de uma nova história que talvez não seja tão nova assim, mas que diferença isso faz?

    Eu já disse uma vez, em alguma outra crônica, que às vezes o avesso é nosso lado certo. E é exatamente isso o que eu vejo hoje. Sem escrever por nenhuma personagem, mas sim, por mim.

    Deixe que a vida seja equilibrada, entre colorido e preto e branco, com datas mais que importantes, lágrimas de felicidade e a dose certa da liberdade que faz o amor durar.


    26/04/2017

    Crônica: Quem nunca teve um abril a mil?

    Se você nunca teve um abril a mil, nem continue esta leitura. Mas se já passou por isso, toca aqui, vamos fechar!

    Já faz um tempo que abril pra mim é sempre um mês turbulento. Repleto de acontecimentos e compromissos. Desde que comecei a namorar, depois quando entrei na faculdade e hoje, noiva e formada, continuo no mesmo dilema.

    A ferramenta "Neste dia" do meu Facebook já me trouxe boas lembranças sobre esta saga chamada abril, desde que o mês começou.

    Quem nunca desejou que um mês tivesse um pouquinho mais de dias, para conseguir dar conta de tudo o que precisava. Ou quem sabe menos, uns 22 dias já seria o suficiente, não acha?

    Tantas coisas que não cabem em uma única crônica, que aliás já faz tempo que não escrevo. Elas também já marcaram o mês de abril, se considerarmos o histórico deste blog e uma rápida pesquisa.

    O que também não muda é a força com que luto para chegar no próximo mês. Às vezes mais timidamente, outras, nitidamente, porém sem nunca deixar de esperar as semanas a mais. Até que chegue a próxima data.


    24/11/2016

    Crônica: Sonhe sonhos

    Quando você tem um sonho nas mãos, você não o deixa escapar. Não importa quanta dor de cabeça dê, o quanto o estômago resmungue, nem os sintomas psicossomáticos que lhe renda, você simplesmente não bate a porta na cara dele.

    O mesmo acontece quando só tem uma ficha para apostar. Você dá seu maior lance. Esquece que pode haver prejuízos e arrependimentos. Só acredita e vai. E vai fundo.

    Costumo dizer que o "não" nós sempre temos. Então para que perder tempo com medos? O futuro é escrito pelo nosso hoje. Se hoje você for feliz, amanhã o dia nascerá ainda mais radiante.

    Cada fim de noite bem aproveitado é a certeza de uma manhã renovada. É importante sonhar e saber que os sonhos se realizam caso você acredite e lute por eles. Não desista nas pedras que estão espalhadas pelo meio do caminho.

    Simplesmente, não desista.

    03/10/2016

    Crônica: Perto de acabarem os laços

    Já são 4 anos que ganho presentes literários nessa época do ano. São 4 anos que quando chega esse mês, quando chega essa data, recebo embrulhadinho um presente que me pede outro presente. Recebo um presente que de certo nem imagina que é presente e considera minha felicidade outro presente.

    São 4 anos que me desafio, me supero e me delicio transformando boneca em texto, jornalista em conto, curiosidade em crônica e, hoje, menina em despedida.

    Não exatamente uma despedida, mas eu sempre entrego meu presente, de volta ao remetente que me pede esse carinho anual, embrulhado em um pacote de palavras emaranhadas, que juntei em uma trança de amores sobre ela. Tenho todo o cuidado de escolher rendas, pérolas... Já pude escolher tachinhas, spikes, cores fortes, cores sóbrias, delicadeza, intensidade. 

    Já usei fragrâncias leves, de flores que estão ainda descobrindo que podem desabrochar. Depois essa flor desabrochou, abriu linda, poderosa, cheia de cor, aprendeu a lidar com a brisa que tocava toda manhã. Se assustou com a noite que vem logo em seguida de todo fim de tarde. Aprendeu a escolher as melhores gotas de orvalho. Essa flor que aprendeu que pode se fechar, se reconstruir e abrir de novo em cores novas, combinações de cores novas. Combinações tão incríveis que nos faz achar até que é uma espécie nova, principalmente quando experimentamos o perfume e ele está além do doce, foi pro mistério.

    E assim, eu decoro meu embrulho de acordo com a minha flor, mas um detalhe que eu sempre mantenho é a fita rosa de cetim, com brilho discreto e textura fofinha. Uma fita que dá conforto e vontade de deitar, pra descansar. Fita que quando o mundo não está fácil de encarar, dá vontade de amarrar nos olhos e filtrar a vida, pra enxergar tudo cor de rosa. Uma fita que não muda, porque coração não muda e é com ele que vemos os detalhes mais importantes. Então essa fita não muda.

    Mas, dessa vez, quando terminei de embalar todo meu amor em palavras, puxei a fita pela pontinha, embalada por um pop divertido, com a intenção de completar as várias voltas do laço no mesmo ritmo do som… enroscou!

    Parou.

    Acabou a fita.

    Precisei ir até o rolinho, pendurado na parede, soltar a pontinha final da minha fita de cetim rosa, que estava presa com um durex. Parecia que a fita estava apegada demais à tradição de embrulhar esse presente anual. Ela não queria sair de jeito nenhum!

    Com um pouquinho de força ela soltou. Desfiou essa pontinha. Parecia que a fita estava chorando.

    Mesmo assim, foi o tamanho certo pra terminar o laço com graça! Laço pomposo, bem cheio mesmo, digno de presente caro, ali dentro!

    Quando eu terminei o laço, a pontinha, sozinha, se enrolou no restante da fita, parecendo que como num abraço, ela estava feliz de acabar ali, naquele lugar.

    Minha boneca, jornalista, miniatura de coleção foi embalada por uma última vez pela fita de conforto.

    Vamos esperar a próxima primavera agora, quando o fornecedor vier me trazer novos modelos. Vamos esperar pra ver como essa flor vai desabrochar daqui 3 estações, para que eu possa escolher pela melhor cor e textura. Para que eu possa, de novo, traduzir todo meu carinho em uma fita.

    Vamos viver e amar essa primavera!

    Crônica: Geovana Mara

    26/09/2016

    Crônica: Ela não tem jeito!

    E não tem mesmo. Continua salvando tatuagens que não sabe se um dia vai fazer. Decora músicas logo na primeira vez que escuta. E chora por não conseguir abrir a embalagem de queijo ralado quando sai pra almoçar sozinha.

    Se precisar de um favor dela, pode ligar no meio da noite ou até bem de manhãzinha, ela vai te ajudar. Vai sempre estar indecisa entre o batom nude e o roxo, o filme de comédia e a série do momento, o refrigerante e o suco de laranja. Mas se for pra tomar um milk-shake, já sabe qual o favorito dela.

    Teimosia deveria ser seu segundo nome. Impaciente, o terceiro. Ela não aguenta esperar pelas coisas e morre de aflição quando entra em uma contagem regressiva. É mais simples que qualquer refrão. 

    Ela pensa nos detalhes, cria planos e sonha alto. O não ela já tem, então não se preocupa com o impacto da próxima onda. E apesar de viver sempre nas nuvens, ela sabe a hora certa de colocar os pés no chão.

    16/06/2016

    Crônica: Desequilibradamente equilibrada

    Ela vive buscando explicação para tudo e encontrou uma para a sua indecisão sempre na hora de escolher o cardápio: ela é de Libra. Foi iludida achando que tudo estava claro com seu ascendente em Áries, que na verdade se tornou Sagitário e não melhorou tanta coisa assim. O aspecto sincero se mantem.

    Nunca foi de se apegar aos astros, mas percebeu que eles podem esclarecer muitas coisas, ou pelo menos nos fazer perder algumas horas de leitura. Que no final fazem muito sentido, por sinal.

    Dispensa as balas de goma que não sejam vermelhas, assim como tenta não se manter perto de quem não tenha uma energia lá tão positiva. Seu Sol a deixa um pouco vulnerável às influências, por isso procura se aproximar de pessoas que a querem realmente bem.

    Se adapta ao ambiente e tem uma boa lábia. Conversa sobre tudo e tem sempre duas opções de batom na bolsa. Cair e se levantar ainda mais forte já virou sua especialidade. Desequilibradamente equilibrada. 

    Uma gota de água é o suficiente para uma tempestade, assim como um gesto de carinho já a ganha por completo. As palavras certas têm mais peso que presentes caros. Ela acredita no amor que quer perto, que pede parar ficar e não a deixa ir embora.

    11/05/2016

    Crônica: Uma letra a mais

    Abril sempre foi a mil e maio passou a representar um mês de mudanças. No último ano uma metamorfose aconteceu. Mesmo que no último dia do mês. Três tatuagens a menos e milhares de sentimentos confusos embaralhados em meio as crônicas sem nenhuma periodicidade.

    A pequena marinheira enfrentou tantas turbulências enquanto esteve à deriva que nem se pode contar. Cada experiência foi válida. Acertos e erros foram somados a mais esta expedição. Tanta coisa vivenciada em um período relativamente curto de tempo, que a faria decidir o resto de sua vida.

    Ela se descreveu em cada palavra. Contou seus sonhos e medos a cada grão de areia que ia embora com o vento. Até as músicas se reuniram para falar sobre ela. Grande menina.

    Mostrou-se forte quando fora preciso, mesmo que por dentro existisse um furação acontecendo. Desabou quando ninguém viu e se reergueu quando menos ainda isso era esperado. Só provou para si aquilo que já imaginava.

    Pensamentos atraem e a crônica sobre maio jamais passou por sua cabeça como sendo uma realidade - em partes - hoje. Completamente falando: talvez o mês tenha apenas uma letra a mais. A próxima parada continua sendo a mesma.

    09/04/2016

    Crônica: Pensamento atrai

    Quando ela passou a acreditar que o Universo conspira, a força do pensamento atrai e as palavras têm poder, algumas coisas mudaram. Começou a pensar também sobre a possibilidade do amanhã ser formado apenas daquilo que fora agradecido hoje. 

    É o que diz Rhonda Byrne, no livro O Segredo: “no momento em que você pede alguma coisa, e acredita, e sabe que já a tem no invisível, o Universo inteiro se move para deixá-la visível”. Seguindo esse raciocínio, pensar positivo atrai coisas positivas para vida e por isso ela escolheu mergulhar nas boas ondas.

    Era difícil aceitar que quando o destino a pregava uma peça, ela mesma havia pedido por isso ao Universo, intencionalmente ou não. Por isso passou a se policiar.

    Tratou de acreditar no poder de seus desejos e que seus sonhos só são sonhados na medida que possam ser realizados. Por isso, não sonhava com menos, ainda que a âncora a mantivesse com os pés no chão. E assim também era com o amor.

    E o destino, será que existe? Há trajetórias previsíveis. É o mesmo que acreditar em "maktub", simplesmente estava escrito e tinha que acontecer. Cada acontecimento a levava a um novo que precisava acontecer para que o próximo também se concretizasse e assim ela alcançasse os sorrisos de hoje.

    No meio de tantos pensamentos malucos, olhos marejados combinados a sorrisos sinceros, estava o mais profundo sentimento: gratidão. Por tudo o que já acontecera e ao que se estava a imaginar.

    13/01/2016

    Crônica: Deixe o amor entrar

    Se ele falta, há insatisfação. Se ele existe, também há reclamações. E não adianta o status, sempre haverá a hipocrisia. Língua que não para dentro da própria boca e nem é usada para beijar outra.

    Lá no século XVI, Camões já afirmava: "Amor é fogo que arde sem se ver, é ferida que dói, e não se sente; é um contentamento descontente, é dor que desatina sem doer". Não sei ao certo o sentido disso tudo na mesma frase, mas é interessante citar. Interprete como quiser.

    Acho que esse desafio chamado amor pode ser resumido em uma palavra: coragem. Para tudo. Enfrentar obstáculos, preconceitos, diferenças e todos os seus sinônimos. Amor é a única coisa que proporciona coragem para se colocar frente a qualquer perigo na hora de proteger a pessoa amada.

    Amar é a loucura de fazer o que todo mundo acha errado mas que no final dá mais que certo. E eu me pergunto: como as pessoas conseguem viver sem amor? Não é só do amor conjugal que eu falo. Amor é mais que isso, vai além de duas pessoas, de um casal de namorados.

    É aquele amor de pai para filho, amor familiar, ou amor ao cachorrinho que morde o seu chinelo novo e você o perdoa sempre. Amor além da cor, idade, orientação sexual, religião... Amor pela vida, pela essência, por tudo o que nos faz mais felizes!

    Deixe o amor entrar.

    31/12/2015

    Crônica: Próximo capítulo

    Ainda que todos já tivessem colocado o dedo, o que existia entre eles só poderia ser compreendido por eles mesmos. Não adiantaria tentar explicar, nada resolveria. Às vezes nem os dois sabiam do que se tratava. Mas já dizia o ditado, o amor é inexplicável. Talvez incompreensível e exagerado. Completamente jogado aos seus pés.

    É bem aquilo que eu também não entendo, que se não for amor, não se sabe mais o que pode ser.

    Quando as coisas se resolveriam? Quando a laranja voltaria a ser completa....MENTE louca e simples? Tem dias que ela briga com Deus, culpa o destino daquilo que só quem tem a culpa são eles mesmos. Se era preciso acontecer? Talvez. O tempo parece dizer que sim. A saudade insiste que não. A resposta certa? Sei lá.

    Os planos nunca deixaram de existir. A esperança jamais morreu. E o sonho de viverem juntos aumentou a cada dia que passaram separados. Tira logo esse livro da gaveta e que venha o próximo capítulo!

    03/10/2015

    Âncoras não são necessárias

    Existe uma marinheira que costumava ficar com os pés firmes em terra. Ué?

    Pois é!

    Repare bem, pois o verbo foi conjugado no passado. É o mesmo que pensar em uma pipa que nunca sobe mais do que a altura do poste, nunca solta totalmente a linha do carretel. Um pássaro que conhece bem os ventos, mas nunca voou fora da grande gaiola.

    De uns tempos pra cá, a marinheira resolveu realmente ir pro mar. E não é só porque ela está em águas distantes, navegando para terras desconhecidas, que está longe do céu. Pelo contrário. Tem explorado tanto os mares, que descobriu, outrora, um ponto onde existe o encontro perfeito, o lugar exato, a mágica mais linda de todas. Ela descobriu onde o céu toca o mar.

    Descobriu tal maravilha olhando perto. Piscou pra cima dos ombros, atentou-se ao brilho da estrela e, de repente, viu! Nessa mesma localização, ela encontrou partes de um tesouro que há tempo estava perdido. Pérolas de autoestima, colares de permissão, anéis de liberdade e espelhos de amor próprio.

    Pronto!

    Dessa vez a marinheira está sonhadora, com a âncora trancada no convés do barco, pois entendera que navegar é preciso e viver muito mais! Boneca de coleção de miniaturas ficou apenas como metáfora. És livre, forte e capaz!

    Permito, então, apenas que cante, quando o coração pulsar forte, quando ela lembrar da escritora que em terra firme ficou, para voar pelas copas das árvores, que “Atraquei nesse cais por amor demais!”.
    Saiba que a autora desse texto usa essas sábias palavras da Mallu para expressar a gratidão pela sua existência.

    Que esse fechamento de duas décadas continue assim, à deriva!
    Crônica da mais maravilhosa: Geovana Mara

    25/09/2015

    Crônica: Quatro letras, dois significados

    E lá estava ela... Novamente fazendo planos, sonhando com a crônica sobre maio, desejando férias, querendo voar. Se deu milhões de chances e essa seria a mais inesquecível delas. 

    O tic-tac incessante do relógio marcava as lembranças de um tempo bom. Até alcançar o segundo de mais uma novidade a bordo. Seria o destino agindo novamente?

    Para quem achava que havia mudado seus conceitos, reviu sua opinião. Colocou a cabeça para pensar e parou de agir na emoção. Ou não. Na verdade, certas coisas nunca mudariam mesmo. Isso já até havia sido citado.

    Entre os sonhos de criança, estavam os planos de uma mulher.

    Por um momento sentiu-se balançada, mas aos poucos o mar foi se acalmando, contradizendo os efeitos da chuva, que para ela tinha um sentido completamente diferente. Quatro letras, dois significados.

    Uma vida inteira pela frente. Tudo e muito mais.  

    19/08/2015

    2 anos de #JàD

    Respeitável públicoa festa já pode começar, porque hoje é dia de comemorar os dois anos do Jornalista à deriva. Por 730 dias eu estive à deriva, sonhando alto, pintando o colorido em preto e branco. Uma aventura por dia, até que todos eles fossem preenchidos com a mais linda cor do oceano.

    Desconcertando tudo aquilo que já havia se tornado rotina, foi assim que o #JàD surgiu para mim, no dia mais bonito de agosto. Trouxe música aos dias nublados e ondas de prosperidade ao que já não fazia sentido. Sentimento por sentimento, foram contados nas entrelinhas de cada crônica. Alguns sonhos expostos, algumas decepções superadas entre beijos longos e abraços quentes.

    Todas as fases dessa menina insistente foram registradas em algo que terminou bem e começou melhor ainda. Aquela segunda-feira mudaria os dias de uma vida inteira.

    Feito conchas para colecionar, palavra por palavra foram escolhidas para fazer parte daquele tesouro. Um presente do céu para provar que as coisas mudaram. Não havia detalhe que não fosse planejado com o coração.

    Alguns atrasos que a vida proporciona, mas nunca é tarde para um ajuste bem-vindo. Mais comprometimento, mais responsabilidades para os próximos 365 dias. A vida tem disso.

    Mais quadros para o blog, mas vídeos para o canal, mais crônicas, mais tudo! Prioridades inversas, o foco é continuar sorrindo, colhendo os frutos de toda a minha dedicação com o meu filhote. Pra cair e superar todos os tropeços e obstáculos que aparecerem pelo caminho. 

    Deixando rastros na areia, a jornalista à deriva foi ser feliz e não volta.

    04/08/2015

    Crônica: Conchas para colecionar

    Se antes ela acreditava em mágica, agora ela passou a crer que esses seres andam bem por perto. Um total de sete, porque esse é o número da sorte e muita coisa conspira ao redor dele. A casa dos vinte também trazia bons momentos.

    Mas ainda havia alguém que insistia em afirmar que ela havia se tornado mais fria que o inverno. Quem ao mesmo tempo a conhecia, mas não a aceitava. Mesmo que todo o resto notasse o sorriso diferente e o bem que isso lhe fazia.

    Algumas coisas não mudam nunca, mas precisam deixar de ser tão frequentes. Ok, nunca é uma palavra muito forte, mas não perto de tudo o que já aconteceu. A mesma onda que pode levar algo valioso embora, também revela novas conchas na areia. Daquelas para se colecionar.

    Entre idas e vindas, ela foi se tornando mulher. Colecionando cada sorriso que cruzava o caminho e eternizando-os em algumas palavras. Aprender o sentido de ser. Somente viver. Sem esperar muito em troca.

    Os ventos mudaram a direção daquela pequena embarcação que, vez ou outra, ainda balançava para onde talvez não devesse ir. Para isso servia a âncora.

    10/07/2015

    Crônica: Uma aventura por dia

    E aí o mundo dá voltas de novo e vai parar do outro lado. Alguns minutos de história que se transformaram em anos de saudades e horas de conversa. Estaria o destino mudando os rumos de duas vidas que se desencontraram ao longo do tempo?

    Se aquela música sertaneja começar a fazer sentido, isso é sinal de que alguma coisa deu muito errado, ou certo, sei lá. E quando já está tudo super à deriva, chega aquele áudio que termina de abalar as estruturas e causa um arrepio na espinha.

    Não sumir seria uma tarefa fácil se comparada a aparecer novamente.

    Em meio as novidades, foi descoberto que ainda existem muitas primeiras vezes para se aproveitar. O quanto as coisas mudam com o passar do tempo? Nem ela mesma saberia responder, mas já havia alguns sinais permanentes dessa mudança. E outros que viriam muito em breve.

    Que o novo continue se renovando a cada dia. E que após trinta dias não se torne rotina.

    O que importa é que ela deixou de acreditar no que as pessoas falavam dela e passou a viver a vida como sempre deveria ter sido. Aquela passarinha só queria voar e conquistar o mundo que a esperava. Uma aventura por dia, até que eles se acabem.

    01/07/2015

    Crônica: Foi ser feliz e não volta

    Que a cena era toda dela, isso todo mundo já sabia. Mas o que não se esperava era que um coadjuvante aparecesse. Por que esse eu interior não apareceu antes para controlar toda a situação desde o início? Para quem aprende no tranco, ela se virou muito bem. Tratou de ser feliz e não olhou para trás.

    Riscou da lista os planos que não faziam mais sentidos, no lugar deles só havia "viver" e "viver". Mesmo que a regra fossem planos para no máximo uma semana, o mês seguinte já era aguardado.

    Quando as palavras proibidas seriam ditas? Elas fariam sentido, trariam algo bom? Isso só o tempo dirá. Deixa as preocupações para amanhã, se importe com o hoje e queira tudo para ontem. Ela já disse a si mesmo que não se importa com o sentido que as coisas têm ou deixam de fazer.

    À deriva em um mar de possibilidades, sem destino certo para atracar, apenas deixando que o vento sopre para qualquer direção.

    17/06/2015

    Crônica: À deriva

    De repente ela se viu em um universo paralelo. Cheio de coisas inéditas e experiências que nunca tinha passado antes. O anseio era tanto, que mal podia esperar pela próxima novidade. Queria tudo para ontem. 

    Em breve ela estaria navegando em outros mares, sem precisar se preocupar com o porto onde iria atracar. Já não fazia diferença. Sobre maio? Também não faz mas parte do plano de navegação.

    Aquele turbilhão volta a acontecer, uma mistura de borboletas com sabe-se lá o que. Alguma fonte bibliográfica que possa explicar isso? Nem ela própria sabe. O novo ainda surpreende mesmo não sendo mais surpresa. Há quem não acredite e os que comemoram. Mas a conquista maior é só dela.

    Protagonista da própria novela, ela roubou a cena. Virou o jogo, deu xeque-mate. A doçura ainda existe, não com tanta intensidade, afinal, o bom do morango é o pitaco azedo. Lhe disseram que é vaidosa e que o brilho no olhar transpassa os sonhos do seu coração. Foi clichê, mas casou com o acaso.

    Pode ser que lá na frente ela quebre a cara, afogue as mágoas em mais um shot. Mas isso não será hoje e só poderá ser descoberto se arriscando. Chega dessa ideologia chata, cabeça fechada e falta de perspectiva.

    Aquele sorriso nunca estivera tão radiante. Em meio a todas as ondas, mesmo à deriva, ela se encontrou e se recusou a afundar.

    09/06/2015

    Crônica: Desconcertando

    Por mais dias em que não faça sentido o que a cabeça pensa e o que o coração sente. Afinal, não precisa ter sentido mesmo. Num mix de razão e emoção, a gente vai se encontrando, juntando as migalhas do que foi partido para se tornar algo com ainda mais brilho.

    Se depois da chuva vem o Sol, então é para lá que estou indo. Aprendendo a lidar com situações inimagináveis, procurando o caminho para escapar desse mundo pouco real.

    Vai lá garota, tenta sua sorte, siga em frente sem se preocupar com o que está ficando para trás. Deixe o sorriso dominar o seu rosto, sem que ele precise de um motivo, o motivo é você mesma e mais esse dia que nasceu para aproveitar a vida.

    Pode continuar cantarolando. Deixe-se desconcertar para encontrar o verdadeiro eixo. Não costumam dizer que às vezes o avesso é o lado certo? Então! 

    Tudo bem, isso é normal, um milhão de interrogações no meio de um mar de exclamações, gritando aquilo que está guardando a tanto tempo. Será que chegou a hora?

    Que o destino traga o que for pra ficar e leve embora tudo aquilo que restar. Vamos aguardar pelos próximos capítulos.



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